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Leia Júlio Verne

Jules Gabriel Verne foi um dos mais famosos escritores franceses. Este autor é considerado apropriadamente um dos pais da ficção científica e da literatura de viagem. Ele nasceu há 195 anos em Nantes no dia 8 de fevereiro de 1828. Estudou direito em Paris, mas abandonou a carreira jurídica para se dedicar à escrita, onde foi muito bem sucedido. Ainda bem, ganhamos mais com um Verne escritor do que advogado.

Verne escreveu 54 romances, incluindo “Viagem ao Centro da Terra” (1864), “Vinte Mil Léguas Submarinas” (1870), e “Da Terra à Lua” (1865), que são considerados clássicos da literatura. Essas obras foram notáveis por serem baseadas em conceitos científicos e tecnológicos avançados para a época, e por explorarem questões imaginativas sobre viagens no espaço, no mar e no interior da Terra.


Além disso, Verne escreveu histórias acessíveis e emocionantes para o público geral. Suas histórias se tornaram extremamente populares e influentes em todo o mundo. A obra verniana inclui mais de 100 livros e foi traduzida para 148 línguas.


Verne morreu de diabetes aos 77 em Amiens (França) no dia 24 de março de 1905. Seu túmulo no cemitério da Madeleine é muito pitoresco: uma representação do autor quebrando a lápide com a face e o braço estendidos para o céu. O seu último livro publicado foi “O Senhor do Mundo”, no ano de 1904.

Em resumo, Júlio Verne, sempre será leitura recomendada. Se você ama o espaço não pode deixar de ler “Da Terra à Lua” (1865) e “À volta da Lua” (1869). Estas foram as primeiras histórias sobre uma viagem a Lua usando tecnologia e não magia.

A Astronomia em Júlio Verne

“Todos nós somos, de uma maneira ou de outra, filhos de Júlio Verne”

Verne e Wells: Visões de Futuro

TRÊS VISÕES VERNIANAS

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O número 42 e o Dia da Toalha

Por Naelton Mendes de Araujo – Astrônomo da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro

Dia 25 de maio é dia da toalha. O que significa isso? Não é nenhuma campanha de confecção de algodão ou de roupas ou coisas do tipo. A relação que há entre uma toalha e a ficção científica parte de um autor especialmente criativo e original Douglas Adams (1952-2001) e a sua obra “O Guia do Mochileiro das Galáxias” ( The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, 1978). A obra começou com radio novela, depois peça de teatro, o primeiro de cinco livros veio em em 1979, em 1981 veio a primeira série de TV e finalmente em 2005 o longa metragem.

Neste livro, um viajante extraterrestre, que pega carona através da Galáxia encontra-se com um terrestre e o leva para aventuras espaciais depois que a Terra é destruída. Falando assim parece uma coisa muito dramática mas o livro é na verdade uma grande de paródia em cima de toda ficção científica. O guia é um enorme deboche de Adams que é conhecido pelo seu humor britânico extremamente irônico e non-sense. Adams foi roteirista do grupo de comédia Monty Python. Adams também participou da série de ficção científica mais longeva da história onde foi roteirista: Doctor Who.

No Guia dos Mochileiros importância da toalha é colocada como um item de primeira necessidade incluindo utilizações bem curiosas do tipo enfrentar monstros. A primeira vez que se comemorou a data a referência era (mais ou menos) a data de falecimento de Adams. Mais tarde se associou a estreia do primeiro filme da saga Star Wars. Assim a data 25 de Maio tornou-se uma referência para a cultura pop e desde então tem sido considerado o dia do orgulho nerd.
O que que é um nerd? É difícil definir mas está muito ligado a pessoas que curtem séries de fantasia e sci fi. Se interessam por assuntos científicos e temas ligados a tecnologia. Esse grupo de pessoas é representada de forma jocosa pela série The Big Bang Theory. A série conta a história de um grupo de quatro nerds, todos eles pesquisadores, suas dificuldades com relações sociais e suas aventuras com muitas referências ao mundo dos comics, fantasia e ficção científica.

Em 2005 foi lançado o longa metragem baseado no livro Guia dos Mochileiros. Foi gratificante para os fãs ver os personagens icônicos como Ford Prefect (interpretado por Yasiin Bey), Arthur Dent (Martin Freeman conhecido por The Hobbit e Sherlock) e Zaphod Beeblebrox (Sam Rockwell de Moon) e o robô deprimido Marvin (Warwick Davis de Willow). O elenco inclui Zooey Deschanel (como Trillian), Stephen Fry (Narrador, na versão brasileira a voz foi de José Wilker), o premiado veterano John Malkovich (Humma Kavula) entre outros. Os seres, os apetrechos tecnológicos, as discussões filosófico-científicas e os vários memes criados nesta obra ocupam nichos de destaque até hoje na cultura pop.

A esquerda Zaphod em uma repreesentação teatral, centro os personagens no filme de 2005 e a direita Trillian por Zooey Deschanel
  • Os livros de Adams sobre a saga do mochileiro foram cinco apesar do autor se referir a obra ironicamente como uma trilogia:
  • The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy – 1979 (no Brasil, O Guia do Mochileiro das Galáxias).
  • The Restaurant at the End of the Universe – 1980 (no Brasil, “O Restaurante no Fim do Universo”).
  • Life, the Universe and Everything – 1982 (no Brasil, “A Vida, o Universo e Tudo Mais”).
  • So Long, and Thanks For All the Fish – 1984 (no Brasil, “Até mais, e Obrigado pelos Peixes!”).
  • Mostly Harmless – 1992(no Brasil, “Praticamente inofensiva”).

Quanto ao número 42? Ah, leia o livro ou veja o filme. Você vai saber que 42 é resposta para sobre a vida, o universo e tudo mais pelo menos segundo o Pensador Profundo. Seja como for: Não entre em pânico!

Links:
Livro (1979): https://www.skoob.com.br/livro/225ED344547
Série de TV (1981): https://www.imdb.com/title/tt0081874/
Longa metragem (2005): https://www.imdb.com/title/tt0371724/
O dia da toalha (a data): https://super.abril.com.br/cultura/o-que-e-dia-da-toalha-e-por-que-ele-e-comemorado-na-data-errada/

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50 Anos – 2001: Uma Odisseia no Espaço

Lançado em 2 de abril de 1968, o filme de Stanley Kubrick  (1928-1999) “2001, Space Odyssey” foi um marco no cinema mas, logo de cara, foi bem pouco compreendido. A quantidade de influências culturais deste filme é enorme. Podemos dizer que a ficção espacial nunca mais foi a mesma depois desta obra.

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100 Anos do Nascimento de Arthur C. Clarke

Apesar de mais famoso por sua participação fundamental no filme de Stanley Kubrik – 2001, Uma Odisseia no Espaço (1968), o escritor Arthur C. Clarke tem uma obra riquíssima. Clarke escreveu dezenas de livros, contos e artigos em áreas desde a ciência aplicada, passando pela divulgação científíca e aportando na ficção científica. Junto com Isaac Asimov e Ray Bradbury, Clarke formou o que foi conhecido com o ABC da era dourada de ficção científica.

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150 Anos do Nascimento de H.G.Wells

Quem foi o primeiro a imaginar invisibilidade, viagem no tempo, antigravidade, bomba atômica e o laser? Todos estes elementos básicos da ficção científica foram produto da mesma mente brilhante: H. G. Wells.

Em 21 de setembro de 1866 (quase 150 anos atras) nasce em Londres (Inglaterra,) Herbert George Wells foi o pai da ficção científica moderna. Júlio Verne (1828-1905) que me perdoe mas ele está mais pra avô da ficção científica e a Mary Shelly (1797-1851) seria a bisavó. H. G. Wells segue uma linha de ficção científica menos preocupada com a exatidão científica mas voltada no enredo humano chamada soft science fiction.

Sua primeira obra foi exatamente aquela que inaugurou outro sub-gênero instigante e muito popular hoje em dia: a distopia.  O livro se chamava a Máquina do Tempo (1895). Não foi a primeira história de viagem no tempo mas foi a primeira feita por uma máquina. O ícone da máquina do tempo vai permear a ficção científica anos mais tarde em várias obras como o Túnel do Tempo (1960), O Exterminador do Futuro (1984), De Volta para o Futuro (1985) e  Star Trek: O Primeiro Contato (1996). Mas a viagem no tempo é só uma desculpa para Wells discutir as diferenças de classes sociais da Inglaterra da Revolução Industrial. Essa classes são separadas ao extremo da metáfora ficcional de duas raças provenientes do Homo Sapiens.  Uma curiosidade: o filme mais recente A Máquina do Tempo (2002) foi dirigido por Simon Wells, bisneto de autor vitoriano.

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Se quiser ver o filme a Máquina do Tempo (1960) e participar deu um excelente debate sobre o tema venha ao Cineclube SciFi: Máquina do Tempo de 24 de setembro de 2016 no Planetário do Rio .  É gratuito.

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Por que Setembro SciFi?

Várias datas relativas à Ficção Científica fazem aniversários redondos este ano. Realmente os anos sessenta foram muito propícios para que toda esta cultura scifi crescesse. Havia toda uma efervescência cultural, científica, tecnológica e política naqueles anos onde brotou toda uma gama de histórias icônicas.

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A data mais célebre certamente foi o 8 de setembro de 1966 com os 50 anos de Star Trek. Mas disso nós já falamos. Há uma data mais antiga e muito notável que acontece exatamente cinco anos antes: 8 de setembro de 1961, 55 anos do lançamento da mais longeva space opera, conhecida através dos livros da série Perry Rhodan – até hoje são lançados números desta saga intergaláctica alemã que não chegou a despontar na TV nem no cinema de forma destacada. Perry Rhodan tinha tudo que a gente quer numa saga espacial: naves espaciais fantásticas, alienígenas perigosos, mutantes poderosos, intrigas galácticas, robôs, armas de raios e planetas exóticos. Resumindo a história, sem muitos spoilers: um herói que une os governos da Terra usando tecnologia de uma raça alienígena encontrada numa nave danificada na superfície lunar. Depois disso, ele transforma a Terra numa potência galáctica com aventuras a cada vez mais fantásticas.

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Outra série de sucesso da TV dos anos 60 também faz aniversário em setembro: Lost  in Space (Perdidos no Espaço) foi lançado no ano de 1968 pela CBS pelo famoso produtor Irwin Allen, que criou várias outras séries televisivas de ficção cientifíca como Viagem ao Fundo Mar e Terra de Gigantes, esta última lançada ao mesmo tempo que Perdidos no Espaço. Perdidos no Espaço é mais um scifi de setembro: A história fala sobre uma família que se perde no caminho para Alfa Centauri, o Robinsons. O vilão, Dr. Smith, toma um destaque inesperado na série dando um tom de humor que acaba por atingir o público infantil.

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9 de setembro de 1966. Apenas um dia depois de Star Trek estrear na televisão, surge outro grande sucesso da mesma mídia. Há 50 anos, The Time Tunnel (Túnel do Tempo), era exibido pela primeira vez. O primeiro episódio, chamado Rendezvous With Yesterday (Volta ao Passado), conta como dois cientistas, Doug e Tony, ficaram perdidos no tempo ao tentar fazer uma viagem de ida e volta a 1912, a bordo do transatlântico Titanic antes dele afundar. Eu aprendi muita história assistindo essa série. Acho que nunca tinha ouvido falar no navio Titanic ou do vulcão Krakatoa antes. A temática de viajar no tempo continua sendo presente na nossa literatura e na nossa imaginação.

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O primeiro a pensar numa “máquina do tempo” foi H. G. Wells. Este autor também faz aniversário em setembro, mas isso é assunto para outro artigo. Aguardem!