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Coluna do Astrônomo Notícias

Novas luas colocam Júpiter como o recordista do Sistema Solar

No fim do ano passado as órbitas de 12 novas luas de Júpiter foram calculadas e publicadas, elevando o número de seus satélites para 92. Antes Júpiter possuía 80 e disputava com Saturno, que contabiliza 83, para ver quem seria o recordista do Sistema Solar.
Este diagrama mostra as órbitas das luas em torno de Júpiter: roxo para as luas galileanas, amarelo para Themisto, azul para o grupo Himalia, ciano e verde para Carpo e Valetudo, respectivamente, e vermelho para luas retrógradas distantes. (Nota: o número de luas neste diagrama não está atualizado.) Scott Sheppard
Porém, a busca por novas luas em Saturno pode destronar Júpiter em breve. Pequenos objetos, com tamanhos de até três quilômetros, podem ser oriundos de uma colisão que impediu a formação de uma lua maior de Saturno e ainda não foram devidamente rastreados. As chances de Saturno ser o planeta com o maior número de luas é grande.

Todas essas novas luas de Júpiter estão bem distantes, levando mais de 340 dias para completar uma órbita. Algumas foram capturadas pelo planeta, outras são restos de colisões e outras foram formadas onde se encontram hoje.

Algumas destas luas poderão ser alvo de pesquisa com missões programadas: a Jupiter Icy Moon Explorer (JUICE) da Agência Espacial Europeia, com lançamento previsto para abril; a Europa Clipper da NASA, com lançamento previsto para o final do ano que vem; e uma missão chinesa sendo considerada para a década de 2030.
Embora não esteja atualizado com todas as 92 luas conhecidas de Júpiter, este diagrama, no entanto, ajuda a visualizar o agrupamento de luas por suas órbitas: as luas galileanas são as luas mais internas e massivas (roxo). As luas progressivas do planeta (roxo, azul) orbitam relativamente perto de Júpiter, enquanto suas luas retrógradas (vermelhas) estão mais distantes. Uma exceção é Valetudo (verde), um corpo em movimento progressivo que está longe. Carnegie Inst. para a Ciência / Roberto Molar Candanosa
Fonte: https://skyandtelescope.org/astronomy-news/astronomers-find-a-dozen-more-moons-for-jupiter/
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Cometa C/2019 U6 Lemmon

No início deste mês o colega Paulo Cesar falou de um cometa (https://planeta.rio/cometa-c-2020-f8-swan-de-passagem/) que pode ser visto a olho nu. Hoje estou aqui para falar de outro cometa, mas este só visível com o auxílio de um equipamento (binóculo ou telescópio), pelo menos por enquanto.

O cometa C/2019 U6 Lemmon foi descoberto em 31 de outubro de 2019, primeiramente definido com características de um asteroide. Observações posteriores identificaram a presença de uma coma e de uma pequena cauda, marcas de um cometa, sendo, assim, classificado como tal.

Como eu disse anteriormente, sua observação a olho nu não é possível no momento. Sua magnitude aparente (é assim que os astrônomos classificam o brilho dos astros levando em consideração a sua distância) está muito alta. Essa forma de medir o brilho segue a seguinte regra: quanto maior o número, menor o brilho. Nossos olhos conseguem ver, à vista desarmada, até a magnitude 6. Mais do que isso só com o auxílio de equipamentos (binóculo ou telescópio). O cometa C/2019 U6 Lemmon está um pouco acima deste limite.

Mas o que me motivou a escrever sobre este cometa foi que dias atrás recebi uma foto deste astro do colega Fernando Vieira, astrônomo do Planetário por cerca de 40 anos. E é bom saber que, mesmo nestes momentos difíceis em que estamos vivendo, a Astronomia nos revela belezas do Universo e que podemos compartilhá-las com o leitor. Nós estamos atentos a isto e compartilhando essas maravilhas.

Cometa C/2019 U Lemmon (a mancha esverdeada), fotografado por Fernando Vieira.

Para quem gosta de fotografar o céu, seguem os dados da foto acima: telescópio com objetiva 120/850mm, câmera Canon T3, 400 ISO, 29 exposições de 13s, totalizando 6min e 17s, 20 darks. Foto feita no dia 25/5/2020 às 19h5min (tempo do meio da exposição).

Na foto o cometa está próximo da estrela Sirius, a mais brilhante do céu noturno, na constelação do Cão Maior. Com essa referência é fácil de achá-lo.

A figura abaixo mostra o caminho do C/2019 U6 Lemmon por entre as constelações e as estrelas nos próximos meses, até o dia 9/7/2020.

A carta celeste abaixo mostra o céu às 18h30min do dia 5/6/2020. O cão maior está próximo ao horizonte e, como o cometa se desloca em direção à constelação da Hidra, ele ficará mais alto no céu no início da noite.

Carta celeste: Heavens Above (https://www.heavens-above.com/

A máxima aproximação do C/2019 U6 Lemmon com a Terra será de aproximadamente 124 milhões de quilômetros, calculada para os últimos dias de junho. Para comparação, o Sol está a 150 milhões de quilômetros de nós. Não será muito próximo e seu brilho estará no limite visual do olho humano. Mas, como os cometas são imprevisíveis, quem sabe dará para vê-lo a olho nu? Pela janela! Vamos torcer!

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Vênus, Aldebaran e as sete irmãs

Nesta época do ano podemos ver, logo no início da noite, um aglomerado de estrelas conhecido como Plêiades. Este grupo de estrelas nasceu de uma mesma nuvem de gás e poeira, chamada nebulosa, aproximadamente há 100 milhões de anos. A olho nu, nas cidades, onde tem muita iluminação, vemos com certa dificuldade algumas poucas estrelas. Elas estão perto da estrela Aldebaran, o olho da constelação do Touro. Aldebaran é uma estrela avermelhada e a mais brilhante do Touro, facilmente observada.

Mas voltando às Plêiades, sete estrelas se destacam. São elas: Merope, Maia, Alcione, Asterope, Electra, Taigete e Celeno. Elas receberam o nome das sete filhas de Atlas e Pleione, segundo a mitologia grega. Com um binóculo, ou um pequeno telescópio, este grupo é muito bonito de se ver.

Plêiades

Por: NASA, ESA, AURA/Caltech, Palomar ObservatoryThe science team consists of: D. Soderblom and E. Nelan (STScI), F. Benedict and B. Arthur (U. Texas), and B. Jones (Lick Obs.) – http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2004/20/image/a/ (image link), Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7805481

Mas o que Vênus tem a ver com elas? A princípio, nada, a não ser que ele está bem próximo das Plêiades. Vênus vai cada dia se aproximando deste grupo até, finalmente, ficar na frente dele, no dia 3 de abril de 2020, e depois vai se afastando. Como o planeta é muito brilhante, ele ofuscará o aglomerado. Como será no início da noite, vale a pena tentar observar essa aproximação. Mas, claro, tomando todas as medidas de segurança neste tempo de COVID-19. Portanto, não se exponha!

Com a carta celeste a seguir, para o dia 3/4/2020, na cidade do Rio de Janeiro, você poderá encontrar Vênus, Aldebaran (a estrela laranja grande à esquerda de Vênus, na cabeça do Touro, lembrando a letra V) e as Plêiades (o grupo azul junto com Vênus). Você terá que ter o horizonte voltado para lado do pôr do sol. O horário da carta é 22h UTC, que no horário de Brasília corresponde a 19h. Se você se encontra em outra cidade, vá no nosso site e acesse a carta celeste para a sua localização.

Se tiver oportunidade, tire uma foto e mande para a nossa exposição virtual: Projeto cultural: Olhe para o céu

Boa observação!

https://planeta.rio/cartas-celestes/

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Constelações do Zodíaco – parte 4

Chegamos ao fim de mais um ano!

E vamos terminar, também, a coleção das constelações zodiacais.

Este grupo apresenta a única constelação zodiacal que não é um animal: a Balança. Ela não tem muitas estrelas brilhantes e quatro delas têm nomes bem estranhos!

Zubenelgenubi, Zubenelschamali, Zubenelhakrabi e Zubenelhakribi são os nomes delas. Elas fazem referência às garras do Escorpião que está ali perto. Bem antigamente essa constelação fazia parte do Escorpião, e por isso os nomes das estrelas.

Um Feliz Natal e um Novo Ano repleto de brincadeiras! Esperamos vocês aqui no Planetário nas férias!

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Constelações do Zodíaco – parte 3

Novas constelações chegaram! Estamos quase chegando ao fim. São 12 no total!

Uma das constelações é muito estranha. Você já viu um animal meio cabra, meio peixe? É a constelação do Capricórnio!

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Constelações do Zodíaco – parte 2

Seguem mais três constelações zodiacais.

Não se esqueça que você pode colorir, pedir para um adulto furar as estrelas e observar com uma lanterna ou olhar para algo claro. As estrelas parecerão brilhar!


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Constelações do Zodíaco

Parte 1

O céu inteiro está dividido em constelações. São 88 no total.

Algumas delas são bem conhecidas: as constelações do Zodíaco. Aqui vamos mostrar em partes, três de cada vez. Mais para a frente vamos falar um pouco de cada uma. Você vai fazendo uma coleção. Basta imprimir, recortar como indicado, pedir para um adulto furar nas estrelas e, se você quiser, pode colorir.

Ah, sim! Depois de furada, aponte para a luz e você verá as estrelas brilhando! Também pode pegar uma lanterna e, em um quarto escuro, projetar as estrelas em uma parede. É bem legal!

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Júpiter e seus satélites

O maior planeta do Sistema Solar é Júpiter. Dentro dele cabem mais de 1.000 planetas iguais à Terra! Se a Terra fosse uma uva, Júpiter seria do tamanho de uma bola de basquete. E você sabia que ele tem duas vezes mais massa que todos os outros planetas juntos?

Ele está distante do Sol cerca de 800 milhões de quilômetros. A essa distância ele demora 12 anos terrestres para completar uma volta ao redor do Sol (um ano de Júpiter). Mas o dia lá é bem curto: demora apenas 10 horas!

Assim como Saturno, Urano e Netuno, Júpiter tem anéis. Mas são difíceis de observar e só foram descobertos quando a nave Voyager passou por lá.

Sua temperatura média é de 110 abaixo de zero! Muuuito frio!

É o segundo planeta com o maior número de satélites do Sistema Solar. São 79! Por enquanto só perde para Saturno com 82 satélites.

Vamos ver se você consegue encontrar alguns destes satélites?

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Ache os erros na Lua!

A Lua é nosso satélite natural. Ela foi formada quando um grande astro colidiu com a Terra há cerca de 4,5 bilhões de anos. Ela não é só bonita de se ver no céu. Os objetos que deixaram marcas nela (as crateras) certamente cairiam na Terra e a Lua serviu como um escudo, protegendo nosso planeta destas trombadas cósmicas. A Lua também é responsável pelas marés, assim como o Sol.

Seis missões tripuladas já foram à Lua nos anos de 1969 a 1972. No total 12 astronautas pisaram no solo lunar, fizeram experiências, dirigiram jipes por lá e trouxeram cerca de 400 quilos de material lunar. Também deixaram lixo no nosso satélite. E logo, logo, voltaremos a pisar por lá.

Enquanto isso não acontece, que tal descobrir os absurdos que existem nesse desenho?

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Coluna do Astrônomo Dicas Entretenimento infantil

As constelações do Zodíaco

O céu está dividido em 88 constelações. As mais conhecidas são as constelações zodiacais. É por elas que nós vemos o Sol passar ao longo do ano. Doze delas você já deve ter ouvido falar, mas existe uma outra que poucas pessoas sabem.

Vamos testar o seu conhecimento nestas palavras cruzadas?