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Coluna do Astrônomo

A corrida espacial está de volta?

 

Dentro de alguns dias a China lançará mais uma sonda, a Chang’e 3, em direção à Lua. Eu falei “dentro de alguns dias” porque a CNSA (Administração Espacial Nacional da China), a NASA chinesa, mantém em segredo a data certa do lançamento. Só se sabe que a sonda irá partir no começo de dezembro. Toda essa discrição talvez esteja escondendo a volta da corrida espacial à Lua.

 

Sabemos que a primeira corrida terminou com os norte-americanos pisando na Lua, em julho de 1969, e os russos desistindo de mandar alguém para lá depois do “passinho” do Neil Armstrong. Ao que parece, e o que me impressiona, é que a graça toda estava na disputa. Ser o segundo não mais interessava à antiga União Soviética, e os norte-americanos, após a sexta missão a pousar na Lua, não voltaram mais lá. A opinião pública contrária a mais uma missão e os elevados gastos falaram mais alto.

 

Essa corrida parece voltar agora, depois que os Chineses divulgaram que irão pisar na Lua até 2025. As missões Chang’e (deusa chinesa da Lua), estão preparando o terreno para que isso aconteça. Esse próximo lançamento levará junto mais um dos “jipezinhos espaciais”, conhecido como Yu Tu (coelho de jade, animal de estimação da deusa Chang’e que vive na Lua). Ele investigará o solo lunar e foi desenvolvido para suportar as temperaturas extremas que fazem na Lua: de dia pode chegar a 115ºC e à noite ou nas sombras a -170ºC!

 

O curioso desta missão é o tamanho do módulo de pouso da Chang’e 3, como bem reparou o jornalista Salvador Nogueira, em seu blog Mensageiro Sideral, na página da Folha de São Paulo na Internet. Ele é muito maior que o jipe Yu Tu, e parece que já estão se preparando para colocar um chinês lá dentro.

 

Mas contra que os chineses vão concorrer?

 

Os norte-americanos parecem que caíram fora desta corrida. Pelo pronunciamento do presidente Barack Obama, em 2010, eles estariam desistindo do projeto de ir à Lua e investiriam em chegar à Marte. Duvido muito, pois a Lua pode ser um ponto estratégico para seguir rumo a outros planetas. Os japoneses querem levar humanóides. Eles gostam mesmo de robôs! Os russos voltaram a querer. Resta saber se eles desistirão se os chineses chegarem primeiro.

 

Blog Mensageiro Sideral:

Chineses se preparam para pouso na Lua

 

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Coluna do Astrônomo

Índia e China avançam no espaço

 

O mundo está diferente, mais globalizado. No início, Estados Unidos e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) eram os dois países que detinham o conhecimento para lançar veículos tripulados para o espaço. Mas, agora, outros países se arriscam neste mercado promissor. E dois deles estão se destacando: China e Índia.

 

 

A Índia lançará, neste início de novembro de 2013, uma sonda para explorar Marte. A Missão Orbitadora de Marte (em tradução livre) – MOM, irá circular ao redor do planeta tirando fotografias, e passará a apenas 6.000km do satélite Fobos. Além das imagens, ela recolherá informações científicas sobre a atmosfera e o solo daquele planeta. Este será mais um passo no programa espacial indiano que já dura mais de 30 anos, com gastos anuais de centenas de milhões de reais. Só para ir até lá, serão cerca de 180 milhões de reais.

 

 

A China, por sua vez, já entrou na sua segunda década do programa espacial. E com muita disposição, diga-se de passagem. Sua ambição é grande. Ela pretende construir uma estação espacial permanente, enviar astronautas (chamados de taikonautas) para a Lua e, possivelmente, enviar o homem para Marte entre 2040-2060. Neste ano, os chineses enviarão uma sonda para explorar a Lua, colocando em sua superfície um robô bastante sofisticado.

 

 

A Índia e a China não estão brincando. Estes países estão se destacando no mercado mundial e crescem, economicamente falando, a velocidades notáveis já há alguns anos. Se depender dos indianos e chineses, em breve teremos outras bandeiras “tremulando” na Lua e em Marte. É só aguardar!

 

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Coluna do Astrônomo

Chineses vão à Lua

 

A República Popular da China tem se tornado uma potência espacial nos últimos anos. O primeiro satélite chinês, o Dong Fang Hong, foi posto em órbita em 1970. Em 1993 foi fundada a China National Space Administration (CNSA), o equivalente chinês à NASA norte-americana. O primeiro astronauta chinês orbitou a Terra em 2003. Quatro anos depois a sonda Chang´e 1 foi posta em órbita da Lua. Em 2010, a Lua recebeu mais uma sonda orbital, a Chang´e 2. Esta última, depois, foi redirecionada para sobrevoar o asteroide Toutatis. Em 2011, a Tiangong 1 se tornou a primeira estação espacial chinesa.

 

Este ano mais um passo decisivo para o programa espacial chinês pode se tornar real: o primeiro pouso suave na superfície da Lua. Em 2009 a Chang´e 1 colidiu com o solo após várias voltas ao redor da Lua. Várias fotos e dados foram obtidos. A nova sonda lunar chinesa chama-se Chang´e 3 e tem uma missão ainda mais arrojada que a anterior: levar um rover lunar. O termo rover é usado para descrever um veículo teleguiado automático para exploração remota. Na década de 70, a antiga URSS enviou dois destes “carros-robôs” para a Lua: os Lunokhod. Desde então só Marte foi alvo de rovers.

 

Se tudo correr conforme os planos, 2015 será enviada a Chang´e 4. Esta futura sonda deverá trazer amostras da superfície lunar para a Terra. Os planos da CNSA não param por aí. Há projetos de veículos automáticos, os chamados lunar rovers. O ano de 2024 é a data prevista para que astronautas chineses pisem na superfície do nosso satélite.