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Coluna do Astrônomo

A Índia está chegando em Marte

 

Neste dia 1º de dezembro de 2013, a Índia deu um grande salto para conquistar o espaço. Mais precisamente, a sua missão à Marte segue agora livre da força gravitacional da Terra. É um passo importante que mostra todo o poderio deste país para ser um dos “grandes” da era espacial. Esse importante passo colocou a Índia na frente da China, outro gigante que desponta o horizonte.

 

A nave indiana Mangalyaan (conhecida como Missão Orbital de Marte – MOM, em uma tradução livre) passou para o segundo estágio. Ela completou seis voltas ao redor da Terra e depois, através do que denominamos de “efeito estilingue”, foi lançada para o espaço, livre da gravidade terrestre. Ela ainda terá outros desafios pela frente até finalmente, em setembro de 2014, atingir o objetivo e o sonho de 1,2 bilhão de pessoas: explorar o planeta Marte.

 

Para se chegar à Marte não é fácil. Somente os Estados Unidos, a Rússia e um grupo de países europeus conseguiram colocar naves em órbita do planeta vermelho. Alguns robôs, inclusive, estão neste momento pesquisando o seu solo à procura, principalmente, de indícios de vida. Mas menos da metade das missões programadas para aquele planeta foram bem sucedidas. Correções na órbita da nave serão necessárias até a sua colocação ao redor de Marte, o que é um grande desafio.

 

A Índia tem uma grande vantagem em relação aos seus concorrentes: o preço, que neste caso chegou a cerca de um décimo do que os norte-americanos gastaram na última missão. E um dos objetivos deste país é abocanhar uma parte substancial do bilionário mercado de lançamento de satélites. O programa espacial indiano já tem 50 anos, e com o dinheiro disponível atualmente e o desenvolvimento da sua própria tecnologia, são grandes as chances de voos mais audaciosos.

 

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Coluna do Astrônomo

Da Índia para Marte

 

A história recente da pesquisa espacial tem tomado direções que muitos não previam.

 

As primeiras sondas enviadas a Marte datam da década 1970 e foram soviéticas e norte-americanas. Imagine naquela época pensar em uma sonda indiana. Até hoje somente três agências espaciais atingiram Marte: NASA (norte-americana), Roscosmos (russa) e ESA (europeia).

 

A agência espacial indiana ISRO (Indian Space Research Organization) foi fundada há 44 anos. O primeiro satélite indiano foi posto em órbita por um foguete soviético em 1975 e chamava-se Aryabhata. Cinco anos depois os indianos colocaram o satélite Rohini em órbita com seu próprio foguete: o SLV-3. Em 1993, a ISRO já contava com o possante foguete PSLV capaz de por satélites em órbitas geoestacionárias. Estas órbitas são as mais altas e rentáveis usadas por grandes satélites de comunicação e meteorológicos. Em 2008, a sonda Chandrayaan 1 foi posta em órbita da Lua; um grande marco do programa espacial indiano.

 

Agora, é a vez de Marte. Uma sonda foi lançada hoje (5/10/2013) pela ISRO a bordo do foguete PSLV XL C-25. A missão chama-se Mars Orbiter Mission (MOM) e a sonda recebeu o apelido de Mangalyaan (nave marciana em hindi). A sonda leva 15kg em instrumentos para estudar a atmosfera marciana, medir partículas e fotografar a superfície. A Mangalyaan deve chegar a Marte juntamente com a nave MAVEN da NASA em setembro do ano que vem.

 

Ao longo da exploração de Marte várias sondas automáticas se perderam. Torço, sinceramente, que a Mangalyaan não tenha o mesmo destino de tantas outras sondas enviadas ao planeta, e que em breve recebamos dados dela.

 

 

 

Links de interesse:

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Mangalyaan

http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Indiana_de_Pesquisa_Espacial

http://www.isro.gov.in/

 

 

 

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Coluna do Astrônomo

Índia e China avançam no espaço

 

O mundo está diferente, mais globalizado. No início, Estados Unidos e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) eram os dois países que detinham o conhecimento para lançar veículos tripulados para o espaço. Mas, agora, outros países se arriscam neste mercado promissor. E dois deles estão se destacando: China e Índia.

 

 

A Índia lançará, neste início de novembro de 2013, uma sonda para explorar Marte. A Missão Orbitadora de Marte (em tradução livre) – MOM, irá circular ao redor do planeta tirando fotografias, e passará a apenas 6.000km do satélite Fobos. Além das imagens, ela recolherá informações científicas sobre a atmosfera e o solo daquele planeta. Este será mais um passo no programa espacial indiano que já dura mais de 30 anos, com gastos anuais de centenas de milhões de reais. Só para ir até lá, serão cerca de 180 milhões de reais.

 

 

A China, por sua vez, já entrou na sua segunda década do programa espacial. E com muita disposição, diga-se de passagem. Sua ambição é grande. Ela pretende construir uma estação espacial permanente, enviar astronautas (chamados de taikonautas) para a Lua e, possivelmente, enviar o homem para Marte entre 2040-2060. Neste ano, os chineses enviarão uma sonda para explorar a Lua, colocando em sua superfície um robô bastante sofisticado.

 

 

A Índia e a China não estão brincando. Estes países estão se destacando no mercado mundial e crescem, economicamente falando, a velocidades notáveis já há alguns anos. Se depender dos indianos e chineses, em breve teremos outras bandeiras “tremulando” na Lua e em Marte. É só aguardar!