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Coluna do Astrônomo

Terra Magnética

 

Quem não brincou algum dia com um ímã? Encontramos esse produto em situações corriqueiras, as mais variadas – a mais comum, hoje em dia, o ímã de geladeira. Nosso planeta se comporta como um gigantesco ímã, e graças a isso, alguns dos mais belos fenômenos da natureza (auroras) acontecem, e principalmente, o nosso planeta é protegido de parte da radiação solar. Mas tem coisas que não entendemos ainda: por que os polos magnéticos, e os campos magnéticos variam?

 

Nosso planeta é rico em metais, e no centro da Terra, devido à sua alta temperatura, o metal encontra-se no estado líquido. É justamente o movimento desse fluido metálico, que gera o campo magnético da Terra. O campo magnético terrestre influencia de vários modos o nosso planeta. Um deles é o surgimento das belas auroras. O campo magnético influencia também nos sistemas de navegação em nosso planeta. Mais importante que isso, ele nos fornece uma poderosa blindagem contra a radiação solar, impedindo que partículas perigosas nos atinjam. Protege também a nossa atmosfera: sem o campo magnético, o vento solar poderia ter expulso a nossa atmosfera, à semelhança do que provavelmente ocorreu com o planeta Marte.

 

O estudo de nosso campo magnético é, portanto, fundamental, sob vários aspectos. A Agência Espacial Europeia é responsável pelo projeto “swarm”, que consiste na colocação, em orbita da Terra, de satélites que estudarão o campo magnético de nosso planeta (ver matéria). Três deles serão lançados na semana que vem, e esperamos para breve, respostas para as perguntas do primeiro parágrafo.

 

 

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Coluna do Astrônomo

Reversão Magnética Solar

 

A cada 11 anos, aproximadamente, o Sol passa por um fenômeno incrível: a mudança de seus polos magnéticos. Apesar de quase imperceptível no nosso dia a dia, o comportamento de reversão dos polos magnéticos, a presença de manchas solares e de protuberâncias são resultados do comportamento variável do campo magnético de nossa estrela central.

 

O Sol, devido à sua alta temperatura, tem sua matéria no estado de gás e plasma. Esta característica faz com que as linhas de campo magnéticas fiquem “congeladas”, ou seja, são arrastadas juntamente com o material que o cerca. Este arraste é responsável pelo enrolamento das linhas, uma vez que o Sol apresenta uma rotação diferencial. A parte equatorial dá uma volta a cada 25 dias aproximadamente, e as regiões polares demoram cerca de 30 dias, gerando as estruturas acima mencionadas e uma reorganização interna que irá implicar na reversão dos polos magnéticos a cada 11 anos.

 

De acordo com o pesquisador Todd Hoeksema, do Observatório Solar Wilcox, da Universidade de Stanford, a reversão se dará em até quatro meses e poderá ser sentido em todo o Sistema Solar, marcando o meio do ciclo de número 24.

 

Esperem notícias para breve e continuem visitando as páginas da Fundação Planetário, pois, assim que acontecer a reversão magnética solar, você será informado. Enquanto isso, vejam a animação (em inglês, mas lembrem-se das legendas em português) deste fenômeno solar.

 

 

 

 

 

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