Junto com a espectroscopia, a fotometria forma a base da astrofísica moderna. Fotometria astronômica é essencialmente medir a intensidade da luz que vem dos astros. As primeiras medidas de luminosidade usavam o conceito de magnitude visual. As estrelas mais brilhantes eram consideradas de primeira magnitude; as menos brilhantes, de segunda magnitude, e assim respectivamente: em uma escala inversa. Tudo isso a olho nu. Mesmo visualmente já se notava variações da intensidade luminosa de planetas e de algumas estrelas. Foi o caso da Estrela Algol, Beta de Perseu, chamada olho do demônio pela sua inexplicável variação de brilho.
Com a invenção da fotografia podemos tirar o fator subjetivo da determinação de magnitude estelar. Agora há um registro da observação. As primeiras placas astrofotográficas surgiram a partir de 1840. Eram de feitas de vidro coberto de emulsão fotográfica a base de nitrato de prata. Geralmente se usava imagens negativas direto pois, quanto menos processos de revelação, menos interferência e ruídos apareciam. Estrelas mais brilhantes produzem imagens mais negras e maiores diretamente proporcionais à intensidade luminosa. O principal problema do processo fotográfico é a questão do tempo de exposição (de algumas horas) que limita acompanhar eventos mais rápidos (de alguns segundos, por exemplo).