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Coluna do Astrônomo

Mares Lunares, ainda há o que conhecer

Você já olhou para a Lua numa noite de Lua cheia e notou manchas escuras em meio à superfície branca? Já se perguntou o que originou estas características singulares?

Os antigos pensavam que eram áreas cobertas de água e denominaram as tais manchas de mares. Hoje, sabemos que não há água suficiente na superfície da Lua para encher nem um lago. Pode ser que haja algum gelo em crateras próximas aos polos e alguma água misturada às rochas, mas, definitivamente, não há água em estado líquido na Lua. As áreas escuras são regiões mais planas compostas de basalto, um tipo de rocha mais recente que a parte branca que é mais montanhosa. Sempre se associou estas regiões escuras a impactos de asteroides e atividade vulcânica no passado lunar. A maior parte destes mares tem formas arredondadas ou ovais que indicam impactos.

Entretanto, um desses “mares” lunares parece ter outra origem: o Mar das Tormentas. Recentemente, uma equipe formada por vários cientistas planetários, de diversas universidades americanas, chegaram a interessantes conclusões sobre este tema. Eles publicaram na revista Nature o resultado de um estudo a partir de dados de duas sondas da Nasa. As sondas gêmeas fazem parte da missão denominada Grail. Ao mapear detalhadamente os contornos do Mar das Tormentas, identificaram vários alinhamentos retos o que afasta a origem de impacto. O contorno poligonal reforça a possibilidade de algum tipo de vulcanismo interno semelhante às placas tectônicas.

 

 

 

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Coluna do Astrônomo

Marte: lava em lugar de água?

 

No século XIX, muito se falava sobre a possibilidade de existir vida em Marte. Estas ideias baseavam-se nas observações visuais de dois astrônomos: o italiano Giovanni Schiaparelli (1835-1910) e o norte-americano Percival Lowell (1855-1916). Eles julgaram ver o que chamaram de canais na superfície marciana. Deduziu-se que eram canais artificiais construídos por uma pujante civilização extraterrestre para irrigar o planeta árido. A água do degelo das calotas polares deveria correr através destes canais.

 

Entretanto, com a melhoria dos telescópios e o uso da fotografia, ficou provado que os riscos e as linhas, desenhados por aqueles astrônomos, não passavam de ilusão de ótica. Com a chegada das primeiras sondas ao planeta vermelho, fotos de alta resolução revelaram o que parecem ser leitos secos de rios e vales. Novamente a hipótese da ação da água ganhou força. Água corrente teria marcado o relevo marciano no passado?

 

Recentemente, uma análise de fotos tiradas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) oferece outra explicação para o relevo acidentado. Vales e canais marcianos em diversas áreas, principalmente no Vale Marineris, parecem ser de origem vulcânica e não produzidas por erosão pela água. Os “canais” seriam antigos túneis de lava que teriam desabado e formado os cânions e depressões no terreno primitivo de Marte.

 

A hipótese da erosão hídrica do Vale Marineris pode não corresponder à realidade. Contudo, isso não exclui a existência de água no passado. Outras evidências químicas do solo marciano sugerem a presença de um raso oceano há milhões de anos.

 

Links de interesse:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/estudo-sugere-que-lavas-formaram-os-vales-e-canais-de-marte,1a3d1144c5966410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

http://theconversation.com/lava-not-water-formed-canyons-on-mars-27350

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_em_Marte