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Coluna do Astrônomo

Tempestade em Urano

 

Tempestades não são privilégios da Terra. Em alguns planetas do Sistema Solar podemos observá-las. E nos planetas gigantes e gasosos estas tempestades ganham dimensões ainda maiores. Terra e Marte também são frequentemente atingidos por ventos bastante fortes.

A mais conhecida tempestade de todos é a Grande Mancha Vermelha em Júpiter. Ela é observada há mais de quatro séculos – desde a época em que Galileu começou a fazer as suas primeiras observações. Como o planeta é praticamente gasoso, os ventos ali atingem velocidades superiores a 1.000 km/h, bem mais que os furacões que aparecem aqui na Terra e trazem grandes destruições. Saturno também apresenta tempestades.

Os astrônomos, trabalhando com o telescópio do Observatório Keck, no Havaí, conseguiram observar agora um conjunto de tempestades no planeta Urano. Uma grande mancha já havia sido vista naquele planeta por ocasião da passagem da nave Voyager em 1986. Conhecida como “Berg” (pois lembrava um iceberg se desprendendo da calota polar), aquela mancha desapareceu com o tempo, em 2009.

Agora, as manchas observadas com câmeras que captam imagens no infravermelho, são bem mais brilhantes. Os pesquisadores acham que elas estão associadas a vórtices mais profundos na atmosfera e com o tempo atingem alturas cada vez maiores. Os cálculos para saber a origem e a dinâmica destas tempestades ainda precisam de mais informações.

Essas tempestades são bonitas de se observar, pelo menos quando estão bem distantes…

 

 

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Coluna do Astrônomo

Asteroides acompanham Urano

 

Uma curiosidade dos movimentos planetários acontece quando um corpo menor (um asteroide, por exemplo) se move próximo à órbita de um planeta maior. As forças gravitacionais do Sol e do planeta realizam uma espécie de “queda de braço” puxando, ora para um lado, ora para outro, conforme a distância em que se encontram. Neste jogo de forças de atração existem cinco posições de equilíbrio em que o corpo pode permanecer parado em relação ao Sol e ao planeta. Estas posições são chamadas pontos de Lagrange: L1, L2, L3, L4 e L5. Joseph Louis Lagrange (1736-1813) foi um matemático italiano que contribuiu muito para o desenvolvimento da Mecânica Celeste, disciplina que estuda o movimento dos astros. Os pontos L4 e L5 são encontrados nas linhas que formam ângulos de 60 graus em relação ao Sol e o planeta. L4 se encontra em uma posição adiantada e L5 em posição atrasada em relação ao movimento planetário. Vários asteroides tendem a se acumular em torno destas posições de equilíbrio.

 

Os primeiros astros nestas condições pitorescas foram os chamados asteroides troianos de Júpiter. O primeiro destes foi achado em 1906. Até 2012 já haviam sidos descobertos 5.253 deles. Muitos outros asteroides foram encontrados em pontos equivalentes nas órbitas de outros planetas, inclusive da Terra.

 

Recentemente foi descoberto um asteroide “troiano” de Urano denominado 2011 QF99. Isto sugere a existência de outros na mesma órbita em posições simétricas antes e depois do planeta. Antes se pensava que outras forças de atração planetárias evitavam a formação de troianos em Urano e Netuno. É bem provável que mais descobertas de asteroides troianos destes dois planetas surjam em breve.

 

Links pra saber mais:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontos_de_Lagrange

http://pt.wikipedia.org/wiki/Asteroides_troianos_de_J%C3%BApiter

 

http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/cientistas-acham-asteroide-na-orbita-de-urano-e-acreditam-em-populacao,2aa199742fdb0410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html