As galáxias espirais têm estrelas mais jovens que as galáxias elípticas. Essas últimas tiveram um surto de formação estelar na época de sua formação e não há muito gás restante atualmente para formar estrelas novas. Já as espirais possuem intensa formação estelar em seus braços. Quando se trata de galáxias, uma cor mais avermelhada indica que suas estrelas são mais antigas que as de uma galáxia mais azulada.
E um grupo de astrônomos, liderados por Asa Bluck, da Universidade de Victória, no Canadá, encontrou uma relação entre a cor da galáxia e a massa de seu bojo, que está também relacionada com a massa do buraco negro central que deve existir na grande maioria das galáxias. Isso levou os astrônomos a pensar que pode haver uma relação entre a massa do buraco negro central e a idade das estrelas de uma galáxia.
Quanto mais massa tiver um buraco negro, mais energia ele libera em jatos de matéria e radiação de raios X. Isso pode dissipar e esquentar o gás ao seu redor, impedindo a formação de novas estrelas.
Poucas das 500 mil galáxias estudadas, ordenadas de baixo para cima em ordem crescente de massa de suas estrelas e da esquerda para direita em ordem crescente de razão entre a massa do bojo e a massa total da galáxia (bulge-to-mass ratio). (Crédito: adaptada da RAS)