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Coluna do Astrônomo

Voyager 1 e a “fronteira final”?

Um dos maiores sonhos do homem é a conquista do espaço. Até agora só enviamos astronautas para o nosso satélite natural, a Lua (aliás, no dia 20 de julho comemoramos 45 anos da chegada do homem na Lua). Mas diversas naves já se aventuraram por outros lugares no nosso Sistema Solar.

A conquista do espaço é recente. Em 1977, foram lançadas as sondas Voyager 1 e 2. Elas tinham a missão de estudar os planetas gigantes – Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – e, depois, sair da influência do Sol, no espaço interestelar até chegar em uma estrela distante, o que demorará milhares de anos. Apesar da sua grande velocidade – elas percorrem uma distância de mais de três unidades astronômicas por ano (ou seja, mais de 450.000.000km/ano) –, só agora a Voyager 1 parece estar deixando nosso sistema planetário, após 37 anos de uma longa jornada. Enquanto escrevo este artigo a Voyager 1 está a mais de 19 bilhões de quilômetros da Terra.

Mas como saber o limite do Sistema Solar? Não é uma questão simples. O que se concluiu agora é que a Voyager 1 parece ter rompido a heliosfera, uma região dominada pelo vento solar, e está recebendo, desde o ano de 2012, uma grande quantidade de ondas de choque de explosões solares. Isso está sendo detectado pelos sensores da nave um ano depois do ocorrido. Parece que o Sol está cantando (ouça o som).

Nos espaços entre as estrelas (interestelar) deveria ser uma calmaria, pois quase não existe matéria nessas regiões. Mas as explosões solares invadem essas regiões e provocam as mudanças detectadas pela Voyager 1. Assim, podemos dizer que a Voyager 1 está na “fronteira final” do Sistema Solar.

 

E o espaço é o limite!