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Coluna do Astrônomo

Bólido em São Paulo

 

 

No dia 15 de fevereiro fez um ano que ocorreu o fenômeno em Tcheliabinsk, na Rússia. Para quem não se lembra, um bólido rasgou o céu e, ao explodir, criou uma onda de choque gigantesca que causou ferimentos em mais de 1.000 pessoas desta cidade. Foi muito bem documentado por várias câmeras de vídeo (na época, fiquei me perguntando o porquê de tanta gente estar com a câmera ligada, mas, posteriormente, descobri que alguns espertalhões estavam se jogando na frente dos carros e, para evitar um processo por atropelamento, os motoristas dirigiam com uma câmera no para-brisa do carro).

 

Aqui no Brasil, por enquanto, não temos (pelo menos que eu saiba) casos de pessoas se jogarem na frente dos carros e depois pedirem indenização. Por isto, poucas foram as pessoas que registraram um enorme bólido cortar o céu do litoral de São Paulo. Era manhã, 5h50min do dia 12 de fevereiro de 2014, quando as câmeras all-sky da Rede Brasileira de Observadores de Meteoros (Bramon) detectaram o rastro de luz que chegou à magnitude -4,7.

 

A primeira câmera a registrar o fenômeno encontra-se na cidade litorânea de São Sebastião e uma segunda câmera, localizada em Mogi Guaçu – SP, confirmou a observação e permitiu, através do método de triangulação, determinar a trajetória do objeto. Como pode ser visto na imagem acima, o objeto deslocou-se praticamente paralelo ao litoral paulista sobre a cidade de Caraguatatuba.

 

Estimativas iniciais feitas pelos pesquisadores da Bramon encontraram um valor de 25kg para a massa do objeto que viajou à velocidade de 15.000km/h.

 

Os vídeos podem ser vistos nos links abaixo:

 

http://www.youtube.com/watch?v=UAWdFXKj95I&feature=player_embedded

 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=grYsN1EgmTc

 

Nenhum resquício deste objeto foi encontrado, que provavelmente foi destruído pela atmosfera ou seus fragmentos caíram no mar. Mas, o que aconteceria se fosse um objeto de grande massa como, por exemplo, um asteroide? Teríamos chances de escapar ou de mudar a órbita deste objeto? Dependendo da antecedência com que saibamos, poderemos agir de maneiras diferentes. Mas esse é assunto para o próximo post, que vai ao ar ainda essa semana. Fiquem de olho no nosso blog, Twitter e Facebook, e não perca as novidades e notícias do mundo da Astronomia. espaço.