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Eclipse Lunar Total 21/01/2019

O eclipse de 27 de julho do ano passado aconteceu ao nascer da Lua para o Rio de Janeiro. Naquela ocasião a Lua nasceu já eclipsada. A névoa fez que a Lua só fosse visível bem depois de se elevar no horizonte na direção do mar. O próximo eclipse vai acontecer de madrugada mas, apesar de horário mais difícil, a posição da Lua no céu vai ser mais favorável para nós cariocas. A sombra da Terra vai começar a tocar o disco lunar em torno das 1h34min da madrugada, com a Lua bem alta no céu e vai até pouco antes do pôr da Lua, no Oeste. A princípio não é necessário nenhum equipamento óptico para contemplar o fenômeno. Basta ter um horizonte oeste mais livre para acompanhar o eclipse até o seu final. Um binóculo 7×50 ou um luneta de 70 mm são ideais para quem quer cronometrar o avanço da sombra sobre o disco lunar, registrando o momento em as crateras são obscurecidas.

Sequência de fotos do eclipse de 27 de julho de 2108 tiradas pelo autor no Forte Copacabana com uma câmera digital sem tripé. A diferença de cores é devido às adversas condições atmosféricas e ajustes da câmera.
Evento horário no Rio de Janeiro (hora de verão)
Início do Eclipse Parcial 21 de Jan, 1h33min54s
Início da Totalidade 21 de Jan, 2h41min17s
Momento máximo do eclipse 21 de Jan, 3h12min14s
Fim da Totalidade  21 de Jan, 3h43min15s
Fim do Eclipse Parcial 21 de Jan, 4h50min39s

A mecânica dos eclipses lunares já é bem conhecida a bastante tempo. A cada Lua Cheia há chance de ter um eclipse lunar. Só não ocorre sempre porque a órbita da Lua é inclinada em relação ao plano que contém a Terra e o Sol, a chamada eclíptica. Ora a Lua Cheia passa mais ao Sul, ora mais ao Norte deste plano. Quando a Lua cruza a eclíptica ao mesmo tempo que se alinha com a Terra e o Sol (nesta ordem) acontece o eclipse lunar.

A região avermelhada mostra onde o eclipse lunar de 21 de janeiro de 2019 será totalmente visível: Todas as Américas, Groenlândia, regiões árticas (extremo norte da Rússia, Islândia e Escandinávia) Portugal, noroeste da Espanha, noroeste da França e as Ilhas Britânicas. O local onde a Lua estará à pino no meio do eclipse fica no Caribe, entre Cuba e o Haiti. O eclipse será visto em todo o Brasil. (Fonte: https://www.timeanddate.com/eclipse/map/2019-january-21)

No momento em que a Lua entra totalmente dentro da sombra da Terra era de se esperar que a Lua ficasse tão escura que desapareceria do céu. Mas isso não acontece. O aspecto avermelhado da Lua em alguns eclipses gerou inclusive o termo popular Lua de Sangue, que não é algo de origem astronômica, mas beira o misticismo. O que acontece é que a luz que passa pelas bordas da Terra é desviada para dentro da sombra de forma distinta para cada cor. O vermelho típico do entardecer tem origem neste espalhamento seletivo da luz pela atmosfera terrestre. Isto não é muito previsível: vai depender da quantidade de partículas na atmosfera em todo um hemisfério terrestre. Erupções vulcânicas, grandes tempestades de areia, poeira industrial e até atividade solar podem influenciar neste efeito. Por isso existe uma escala desenvolvida pelo astrônomo francês André Luís Danjon (1890-1949) que indica o quão luminoso é o eclipse. SUGESTÃO: Tente classificar este eclipse visualmente usando as dicas dadas no infográfico a abaixo (baseado no site TimeAndDAte).

Outro termo popular que ganhou algum destaque recentemente foi SUPERLUA. A Lua não tem uma órbita perfeitamente circular ao redor da Terra. Quando a Lua Cheia cai próxima ao perigeu (lugar da órbita onde a distância é menor) o disco lunar pode parecer 14% maior do que no seu ponto mais afastado, o Apogeu. Neste eclipse a Lua passa pelo perigeu umas 15 horas após o momento exato da Lua Cheia. Veja abaixo a comparação do tamanho aparente da Lua e a distância correspondente para o perigeu e apogeu.

Na madrugada de segunda (dia 21) estaremos observando o eclipse aqui do Planetário. Esperemos que o tempo ajude.

O próximo eclipse lunar total visível inteiramente no Rio de Janeiro será em 15 de maio de 2022.

 

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O Planetário mais antigo… em funcionamento!

 

O Planetário do Rio de Janeiro completará, neste ano de 2013, 43 anos de funcionamento. Hoje somos um dos poucos planetários do mundo com duas cúpulas, situado na Gávea, bairro da Cidade do Rio de Janeiro: uma com 12,5 metros de diâmetro e outra com 23 metros. São equipamentos distintos. Na cúpula menor (Galileu Galilei) temos um conjunto de projetores digitais que projeta imagens em full dome. Na cúpula maior (Carl Sagan) contamos com um projetor que utiliza a tecnologia de fibra ótica. Ainda possuímos, em Santa Cruz, outra cúpula (D. Pedro II), com 12 metros de diâmetro, outro equipamento de projeção das estrelas, através de projetores de vídeo, similar ao da cúpula Galileu Galilei.

 

Mas a história dos planetários começa bem antes da inauguração do Planetário da Gávea em 1970. A ideia da construção de um planetário surgiu há muito tempo, com o intuito de reproduzir os movimentos dos planetas ao redor do Sol. Com o passar dos tempos eles foram ficando mais sofisticados, até que, no início dos anos 1900, globos gigantes foram construídos com estrelas representadas e o Sol em movimento.

 

Um planetário mais moderno, simulando os movimentos dos astros através de lâmpadas, surgiu por volta de 1912. A firma do alemão Carl Zeiss investiu nesta ideia e em 1925 inaugurou o primeiro planetário com esta tecnologia, no Deutsche Museum, em Munique. A 2ª Guerra Mundial destruiu o museu e o Planetário foi fechado. O projetor foi salvo e só voltou a ser instalado em 1951.

 

Mas, em 18 de julho de 1926, foi inaugurado o planetário de Jena (cidade alemã) que continua em funcionamento até hoje. É claro que o projetor foi trocado por outros mais modernos ao longo dos anos. Hoje ele está na quinta geração, com a mesma tecnologia utilizada em nossa cúpula Carl Sagan acrescida da tecnologia full dome.

 

 

Novos planetários surgirão pelo mundo, cada vez mais realistas, levando ao público as maravilhas do universo e informando as principais descobertas feitas pelos astrônomos. A tecnologia já possuímos e os profissionais estão a postos. Só precisamos de vocês para participarem dessas conquistas emocionantes e educativas que um planetário pode proporcionar. Aguardamos a sua visita!

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Fundação Planetário: Órgão de Divulgação Científica

A Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro completou no dia 19 do mês passado (novembro) quarenta anos de existência. Não como Fundação propriamente dita, pois só passamos a ser tal em 1993, mas como um dos principais órgãos de divulgação científica do Brasil. Tenho certo orgulho em dizer que, nestes 40 anos, participei de 14. Primeiro como estagiário depois como astrônomo. “Certo orgulho” pelo pouco tempo de casa é claro, porque, na verdade, já me sinto como parte dos alicerces da Fundação, e disso tenho muito orgulho.

São apenas 14 anos, mas já pude participar de dois dos momentos mais importantes da casa: a construção do novo prédio com um planetário de última geração, em 1998; e a inauguração dos experimentos interativos do Museu do Universo, em 2005.

O primeiro momento me trás muitas recordações. Quando cheguei aqui em 1996, ainda bem moleque empolgado com o primeiro emprego (estágio), no local do novo prédio só havia um imenso buraco cheio de água. Eram as escavações da garagem. Pude acompanhar a obra subir por inteira e a montagem do Universarium, o novo planetário, uma sensação na época. Os equipamentos do novo planetário eram incríveis. Tínhamos as melhores imagens astronômicas da época, tudo isso em… slides!!! Eram quase 90 projetores de slide cobrindo a cúpula toda! Mas o que deixava a gente eufórico era a oportunidade de ter um extraordinário GRAVADOR DE CD!!! Nossa!

Desde então aprendi a valorizar o grande trabalho desenvolvido pelos astrônomos da casa, principalmente dos mais antigos: Órmis Rossi, Fernando Vieira e Domingos Bulgarelli. Não poderia ser à toa que um grupo de meia dúzia de astrônomos, mais ou menos, tivesse nas mãos um dos melhores equipamentos do mundo. Havia muito conhecimento adquirido e, ainda bem, compartilhado com os mais novos. Costumávamos brincar dizendo que aprendíamos mais no Planetário do que na Faculdade.
E foi pelo trabalho era realizado aqui que eu me decidi por seguir nesta área, a de divulgação científica em astronomia e ciências afins.

O segundo momento se passou praticamente junto com a minha entrada no Planetário já como astrônomo servidor público da Fundação. Com o apoio da Fundação Vitae, o projeto para um museu interativo pode ser estabelecido. Depois de anos de estudos uma equipe liderada pelo astrônomo Gilson Vieira, juntamente com astrônomos da casa, montaram um extraordinário museu que passou a ser agraciado por pessoas do mundo inteiro.

Com o museu concluído, melhoramos ainda mais a qualidade dos serviços oferecidos às escolas e ao público em geral. Tínhamos o melhor lugar do mundo para trabalhar com o melhor produto a oferecer.

Entre erros e acertos, os trabalhos desenvolvidos por toda a equipe de astrônomos e por vários que aqui passaram, nos tornamos, há décadas, referência nacional para outros planetários e centros de divulgação científica. O mundo deu muitas voltas ao redor do Sol nestes 40 anos (mais especificamente 40!) e ainda tem muitas voltas a dar. Esperaremos as próximas 40!

He hurriedly recorded his conversation in a black book with a sweaty pen. Oh, just do it. Now, go to those trash cans, stay there and direct the traffic until the entire street is clear. Did you hear that She turned and left without saying anything good or not, A street, began to slowly move a few trash cans. Every driver who passed by her glared at her, and some mumbled in her mouth. Shakes glanced at the watch. Another hour I can hold on. 3 The peregrine falcon gently waving a few wings, landing in the edge of the windowsill. Outside the window, noon the sun bright and dazzling, the weather seems to be extremely hot. Finally, the man murmured, turning his head to the buzzing doorbell and looking at the door to the downstairs. Is he He shouted at the staircase, is it Lincoln Lyme turned his head to the window again without hearing any answer. The peregrine falcons head turned a little and moved very fast, just like a spasm, immediately returning to the original elegant gesture of keeping. Lyme noticed the blood stained its paw, and a piece of yellowish Microsoft exam flesh was pulled by its small, black, nut shell-like beak. It stretches short neck, move slowly to the nest, the action is reminiscent of not a bird, but a snake. The peregrine Falcon dropped the meat into the small mouth of a blue-winged bird. http://www.examtestview.com/ What I now see is the only creature in New York City without any natural enemies, Lyme thought. Maybe God except God. He heard footsteps, and someone was walking up the stairs. Is 300-135 pdf he He asked Thomas. The young man answered, No. Who is that The doorbell rang, is not it Thomass eyes looked at the window. The bird is back.Look, theres blood on your windowsill.Do you see them The female peregrine faltered slowly into Lymes gaze. A blue-gray feather, gorgeous like fish. It is looking up, looking back and forth toward the sky. They are always together, will they be with them for life Exclaimed Thomas. Like a geese Lymes eyes returned to Thomas. The latter was bowing his strong, young waist forward, looking through the window, which was splashed with rain. Who is here Lyme asked again. He was annoyed by the deliberate delay of young people. Visitors. Visitors Ha Lyme snorted. He tried to Cisco exam recall when the last guest visit was. That is at least three months ago. Who was the 400-101 questions guest last visited Maybe those reporters, or a distant relatives. Thats right, its Peter Chter, a spine neurologist in Lyme. Blaine has Microsoft exam been here several times, but she certainly can not be a visitor. Its so cold here, complains Tommy, reaching out to open the window at the same time. Young typical performance. Lyme thought. Do not open the window, he ordered, well, tell me whos coming Its cold. Youre going to scare the bird.You can turn off the air conditioner.Ill be closed. Lets open again, said Tangmajas forcefully to lift the thick wooden frame of the window. The two birds got accustomed to playing since they moved in. Hearing the noise, the two peregrine falcons turned their heads and widened their eyes to the source of the noise. But they were just wide-eyed, still on the edge of the bay windows, overlooking monarchs overlooking the collapsed ginkgo trees in their territory and the car parked on both sides of the street. Lyme asked again Whos coming Leon Salet. Leon What did he do Thomas looked back and forth at the room.

I am asking you now. They want to see you. I only know these. Because they have something, they are not, they are regular, heavy, and want. Lincoln. Tone. The handsome young man reached for his blond hair. He was wearing brown trousers and a white shirt, tied with a blue tie and the bow tie was flawless. When he hired Tommar a year ago, Lyme once told him that he could wear jeans and a T-shirt to work whenever he wanted. But from that day until now, he has been meticulously dressed. Lyme did not know if it was because he had kept the young man so far, but he did. No one had been in custody before Thomas before for six weeks, and those who resigned were tantamount to excommunication. Well, how do you tell them I told them to give me a few minutes to let me see if you got dressed first, http://www.examtestview.com/ and then they could come up. You did not ask me Self-assertion. Thank you very much. Thomas back to take a few steps toward the small stairs downstairs shouted Come on, gentlemen. What did they say to you, is not it Said, You have something to hide 400-101 questions from me. Thomas did not answer. examtestview Raim looked at the two men up the stairs. When they first entered the room Lyme first spoke. He said to Thomas Putting on the curtains, you have already disturbed the two birds too much. The actual meaning examtestview of this sentence was that he had enjoyed the bright morning sunshine. Can not speak. Sticking to the mouth of Cisco exam the tape stinky and sticky, so that she can not pronounce a word. She felt despair more helplessly than the cold, handcuffed metal on her wrist, compared to the short, stout fingers on her shoulders. The taxi driver, still wearing a ski 300-135 pdf boot, led her to a dark, damp corridor that ran through the rows of pipes and plumbing to the basement of an office building. But she does not know where the exact location is. If I can speak to him T. J. Kofax is a fun person. Morgan Stanley third floor of the mother of insects. A negotiator. money Do you want money I give you money, a lot of money, boy. But more than a few. She thought the remarks more than ten times, desperately trying to seize his eyes as if she could deliver the remarks into his head. Beg for you, she begged silently. She started thinking of her 401 k Retirement Savings Fund an important U.S. tax deferred savings plan to protect retiree benefits, with about 42 million people participating and a total asset pool of more than 2 trillion. – translator, she can give her all the pensions to him. Oh, beg you She remembered the scene of the last night The man turned around after watching the fireworks, pulled them off and put handcuffs on them. He put them close to the trunk, and then re-drive the road.

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Feira de Ciências no Planetário

A Fundação Planetário está promovendo mais uma Feira de Ciências. O evento, que  faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, tem como tema este ano “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável”, e ocorrerá de 19 a 23 de outubro. Uma tenda será montada nos jardins do Planetário da Gávea, enquanto no Planetário de Santa Cruz (Cidade das Crianças), o espaço interno será disponibilizado. A Feira contará com a participação de escolas, instituições científicas e prestadoras de serviço público. Anote os horários: de terça-feira (19) a sexta-feira (22), das 9 h às 12h e das 14h às 17h; sábado (23), das 14h30min às 18h.

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NADA

Certa vez, li em uma entrevista com um cosmólogo de renome (sinto muito, não vou saber citar exatamente quem foi…), que um dos grandes desafios mentais deste ramo da Astronomia é pensar em nada.

O nada metafísico, a ausência de qualquer coisa, é realmente um desafio intelectual! Para descontrair o clima, o entrevistado disse que ele mesmo não insistia muito nesse assunto com os alunos, pois alguns acabavam se empolgando e passavam o semestre inteiro com nada na cabeça!

Pois bem… Ontem eu saí em busca do nada. Ou, melhor, do N.A.D.A. Esse simpático acrônimo significa Núcleo de Arte Digital e Animação. Comandado com uma carinhosa mão de ferro pela professora Cláudia Bolshaw, o N.A.D.A. faz parte da PUC-Rio e é vizinho do Planetário aqui na Gávea.

Estamos trabalhando com o pessoal do N.A.D.A. em um novo programa de planetário, chamado Infinitum, que terá sua estreia em novembro deste ano, como parte das comemorações dos 40 anos do Planetário do Rio. Ontem estive lá no laboratório deles e assisti a um preview do que nos aguarda no futuro próximo.

Gostei muito. Estou animado. Que venha novembro!

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IPS Rio 2014

Na última vez em que escrevi neste espaço, comentei que havia estado no Egito para uma conferência. Falei isso, mas não disse o mais importante: que conferência foi essa?

Bem… a cada dois anos a International Planetarium Society (IPS) realiza sua conferência em algum lugar do mundo. Nestas reuniões, temos a presença de todos os “degraus” da cadeia produtiva do mundo dos planetários. Temos expositores, planetaristas, fabricantes de equipamentos, cientistas, jornalistas, redatores e produtores, além dos curiosos e apaixonados.

A reunião da IPS neste ano foi na belíssima Nova Biblioteca de Alexandria, em Alexandria, no Egito. Em 2012 será em Baton Rouge, nos EUA.

Em 2014, ainda não sabemos onde será. Mas se tudo der certo, será aqui no Rio de Janeiro. Isso mesmo! A minha missão principal e do Celso (Celso Cunha, presidente da Fundação Planetário) foi justamente esta: defender a candidatura do Rio a sede da IPS 2014.

Das nove cidades que ao longo de 2009 e 2010 apresentaram suas pré-candidaturas, apenas três passaram pela primeira peneira: Rio, Vancouver e Pequim. A competição vai ser dura, e por isso mesmo precisamos de sua torcida.

Rio 2014. Quem viver, verá!

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Os Planetários da nossa Fundação

Quando comecei a trabalhar aqui na Fundação Planetário, a nossa cúpula menor daqui da Gávea, a Galileu Galilei, possuía um planetário modelo Spacemaster da Zeiss, digo possuía, pois ela está prestes a ganhar um planetário digital de última geração. O antigo já pode ser visto no nosso salão de exposição. Além do planetário, a Galileu, como é chamada na intimidade, funcionava com cinco projetores de slides, sendo um deles móvel, e, completando o grupo de equipamentos, um projetor de vídeo com controle manual de abertura de vídeo. Esse planetário não era automatizado, fazendo com que o astrônomo que passasse uma sessão tivesse que trabalhar muito e com bastante atenção.
Em 1998, foi inaugurada a nossa cúpula maior, a Carl Sagan, com o planetário também da Zeiss, modelo Universarium, que, além de automatizada ao extremo, abrigava muito mais equipamentos: 59 projetores de slides, sendo um móvel; três de vídeo, sendo um móvel; unidades de laser disks (LD); super VHS (SVHS) e áudio de seis canais. Hoje em dia, estamos minimizando as unidades de projeção por slides, trocamos os LD’s por DVD’s e abandonamos os SVHS. São os sinais do tempo. Estamos preparando a Carl Sagan para, daqui a alguns anos, fazermos a sua digitalização.
A Fundação Planetário também conta com um planetário em Santa Cruz, só que este já é digital. Com alto grau de programação e imersão, este equipamento consegue levar o visitante para viagens incríveis, inimagináveis. Está localizado dentro da Cidade das Crianças e é um dos atrativos de lá.
Uma sessão de planetário não é como uma de cinema. Nossas cúpulas são hemisféricas, e existe projeção em toda a sua superfície; logo, atrás do visitante, também há imagens sendo projetadas. É uma diversão diferente, pois o público sai, também, com informações sobre Astronomia.

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História da Ciência no Planetário

No dia 24 de junho, aconteceu aqui no Planetário um encontro que reuniu pesquisadores e estudantes de História da Ciência. Foram sete trabalhos apresentados para cerca de 30 pessoas, sendo que oito eram visitantes que passeavam pelo Planetário e me perguntaram o que estava acontecendo no auditório. Como nossas portas estão sempre escancaradas para todos, tivemos a alegria da presença desses visitantes durante algumas apresentações.

A História da Ciência é uma área do conhecimento relativamente nova no mundo e extremamente recente no Brasil. Como dizia o químico Allen G. Debus, um dos grandes recentes historiadores da Ciência, História da Ciência não é História e também não é Ciência. É História da Ciência.