Lixo sempre foi uma preocupação para o mundo. Estamos sempre produzindo lixo e enquanto a população aumenta, ele também aumenta. Isso traz sérios problemas para o meio ambiente e para a população.
E no espaço o problema também já é uma realidade. A quantidade de lixo espacial só cresce a cada ano. Estamos cada vez mais dependentes dos satélites e mais países conseguem atingir uma tecnologia suficiente que permite que enviem seus projetos para a órbita da Terra. Se olharmos a Terra do espaço, poderíamos ver a quantidade de artefatos que gira ao seu redor. É assustador! Mais de 22.000 pedaços inúteis nos rondado. Outro risco, bem menor, é claro, é que alguns destes objetos maiores venham cair na Terra. Até agora nenhum estrago foi feito, mas não devemos correr riscos.
Os países detentores da tecnologia de exploração espacial estão se preocupando com este fato. O Japão, por exemplo, irá testar, ainda este ano, um satélite que faça uma limpeza espacial. Até 2020, ele pretende retirar de circulação um satélite inteiro do espaço.
Mas o que é realmente um lixo espacial? Qualquer objeto artificial que deixou de funcionar ou pedaço dele que escapou do objeto principal e está solto na órbita da Terra. Esses objetos viajam a grandes velocidades (7km/s ou mais – 25.000km/h) e vão desde alguns gramas até toneladas. Uma colisão traria grandes problemas para satélites e naves espaciais.
Mas como capturá-los? Existem algumas alternativas: levar um grande ímã que pudesse atraí-los (o problema seria o que fazer depois com este ímã); mudar a rota destes detritos, fazendo com eles entrem na atmosfera e se desintegrem ou levá-los para uma órbita superior; além de outras mais mirabolantes.
Vamos aguardar o protótipo japonês e seu teste, esperando um grande sucesso nesta empreitada.