Prepare o guarda-chuva, as previsões para os próximos dias não são boas. Parece que teremos chuva na cidade do Rio de Janeiro até o próximo domingo. Felizmente, a previsão da chuva de diamantes não é para o nosso planeta, mas para Júpiter e Saturno.
Pelo menos é o que defenderam os pesquisadores Mona Delitsky e Kelvin Baines, durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana para as Ciências Planetárias, que aconteceu na semana passada. A ideia é que os violentos relâmpagos nesses planetas “quebram” as moléculas de metano (que estão presentes em grandes quantidades nesses planetas), liberando átomos de carbono. Os átomos de carbono por sua vez, dão origem a uma poeira de carbono que, ficando mais pesada, se desloca para o interior de cada planeta. O interior dos planetas gasosos é bem denso, e com pressões e temperaturas elevadíssimas, comprimindo a poeira de carbono, transformando-o em grafite e, em seguida, em diamantes sólidos. A temperatura no interior deles pode chegar a alguns milhares de graus, e o que antes era diamante sólido, transforma-se em gotas de diamante derretido.
A conclusão da existência de diamantes em Júpiter e Saturno não é compartilhada com toda a comunidade científica. Alguns pesquisadores dizem que as condições atmosféricas nos planetas gasosos não são totalmente conhecidas, não sendo possível concluir que exista diamante nesses planetas.
Seja porque não existam diamantes nesses planetas, seja porque não estamos ainda em condições de explorar essa verdadeira mina de “gotas de diamante”, os mercados financeiros na Terra podem ficar tranquilos nas próximas décadas e, talvez, centenas de anos.