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Coluna do Astrônomo

Buraco no Sol

 

Recentemente o satélite SOHO, colocado no espaço para monitorar o Sol, registrou um buraco coronal em nossa estrela.

 

Não se trata de um buraco real, onde, numa caminhada hipotética no Sol, cairíamos como se fosse uma armadilha. Os buracos coronais são regiões da atmosfera solar (coroa solar), onde a temperatura é menor do que a média. Por essa razão, quando observadas em raios-X, essas regiões aparecem escuras, como se fosse um buraco. Nelas, uma das propriedades mais marcantes do campo magnético solar desaparece: suas linhas de campo se dispersam para o espaço, ao invés de formarem estruturas em forma de arco, que se mantêm presas ao Sol. Essas linhas de campo “dispersas” são verdadeiros portais por onde as partículas solares (núcleos de átomos e elétrons) podem escapar velozmente para o espaço, gerando a chamada tempestade solar, que pode produzir muitos problemas na Terra (falhas em sistemas de comunicação e geração de energia e, eventualmente, risco para os astronautas no espaço).

 

Tempestades solares podem acontecer com ou sem os buracos coronais. A diferença é que os buracos podem durar meses, e, como dissemos antes, as partículas ejetadas atingem velocidades altíssimas.

 

Não sabemos ainda a origem dos buracos coronais, mas sabemos que são bem comuns, e estão relacionados com o ciclo solar. A cada 11 anos, em média, o Sol atinge um máximo de sua atividade, e após, quando sua atividade lentamente diminui, surgem os buracos coronais.