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Coluna do Astrônomo

A Lua e os “ursos-d’água”

Em abril deste ano, uma sonda israelense chamada Beresheet colidiu com a Lua. A sonda tinha como objetivo pousar no nosso satélite, mas falhas técnicas acabaram impedindo a missão de ser concluída. A parte mais interessante (e talvez preocupante) é que a Beresheet não era uma sonda qualquer. Ela era considerada a primeira “biblioteca lunar”.

A Beresheet carregava algo parecido com uma enciclopédia digital em folhas de níquel, contendo o equivalente a 30 milhões de páginas com milhares de imagens de livros, manuais, a Wikipédia em inglês, milhares de obras da literatura clássica, mostras de DNA humano, células e milhares de tardígrados. Ou seja, a sonda continha material terrestre e, com a colisão, provavelmente esse material foi despejado na Lua.

Mas, o que são tardígrados?

Os tardígrados, também conhecidos como ursos-d’água, são animais invertebrados de 0,1-0,5 milímetro de tamanho, semelhantes aos articulados. Habitam a Terra na superfície de musgos e de líquens. Eles são microrganismos extremófilos, capazes de suportar alta pressão (até 6 mil atmosferas), sobreviver a até 5 mil Gy de radiação e aguentam enormes mudanças de temperatura. Além disso, essas criaturas são capazes de “ressuscitar” depois de passarem até três décadas congeladas. Os ursos-d’água conseguem sobreviver em qualquer lugar, até mesmo no espaço!

Não é fofinho?

Alguns cientistas que analisaram a trajetória da nave e a composição da enciclopédia digital acreditam que existe uma grande possibilidade de que ela tenha sobrevivido à colisão. Isso significa que talvez os tardígrados tenham sobrevivido à queda e, considerando que esses bichinhos são quase imortais, a maior preocupação dos cientistas é que eles se proliferem e deem início a uma colônia na Lua.

Os responsáveis pelo desenvolvimento da missão afirmaram que os tardígrados estão em recipientes selados, e como estão desidratados, mesmo que esses recipientes tenham sido abertos, os organismos não terão condições de voltar à vida sozinhos e nem de se reproduzir, principalmente estando no ambiente lunar. Vamos torcer!

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Cinco novas luas de Júpiter foram nomeadas com a ajuda dos internautas

Os planetas gasosos são conhecidos (entre outras características) por terem um número sempre crescente de satélites naturais. De tempos em tempos cientistas descobrem novos corpos orbitando esses gigantes do Sistema Solar. Em julho de 2018 foram descobertas 12 novas luas orbitando Júpiter, fazendo nosso campeão de satélites atingir a marca de 79 luas.

Com o intuito de aproximar a descoberta do público em geral, os responsáveis pela descoberta dos novos satélites lançaram um concurso para nomear os recém-descobertos. Para participar era necessário seguir várias regras, como por exemplo: todas as luas de Júpiter devem ser nomeadas em homenagem a personagens da mitologia grega e romana que eram descendentes ou amantes de Zeus ou Júpiter. Além disso, cada sugestão de nome poderia ter, no máximo, 16 caracteres e as letras finais tinham que corresponder à direção da órbita da lua — o nome das luas na órbita retrógrada devem terminar com um “e” e o das demais devem terminar com “a”. As propostas não poderiam incluir uma palavra ofensiva em nenhum idioma ou cultura, nem homenagear pessoas vivas, entre muitas outras restrições. 

Pouco tempo depois do prazo final para o envio das sugestões, a União Astronômica Internacional (IAU) divulgou os cinco nomes escolhidos: Pandia (representa as faces da Lua, era filha de Zeus e Selene), Ersa (representa as faces da Lua, era irmã gêmea de Pandia), Eirene (representa a paz, era filha de Zeus e Themis), Philophrosyne (espírito de boas-vindas e da bondade) e Eupheme (espírito do louvor e do bom presságio, neta de Zeus e irmã de Philophrosyne).

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Quantas galáxias existem no Universo?

Quando recebemos visitantes aqui no Planetário, uma das coisas mais perguntadas é “Quantas estrelas existem?”.

Essa é uma pergunta um pouco complicada de responder. Se formos contar na nossa galáxia, a Via Láctea, encontramos mais ou menos 200 bilhões de estrelas, mas como sabemos que o Universo é composto por várias galáxias, temos que mudar a pergunta: quantas galáxias existem no Universo? A resposta pra essa pergunta não é muito satisfatória: ninguém sabe. Os cientistas acreditam que existem cerca de 100 bilhões de galáxias no nosso Universo, mas não se sabe o número exato, afinal ninguém nunca parou para contar todas as galáxias existentes.

Com a melhoria dos telescópios passamos a ser capazes de ver cada vez mais galáxias. O Telescópio Espacial Hubble foi responsável por encontrar e fotografar muitas delas. Em 2012, a equipe responsável pelo Hubble juntou várias imagens de um pedacinho do céu obtidas pelo telescópio ao longo de uma década e criou o Hubble Extreme Deep Field (Campo Extremamente Profundo do Hubble). O resultado foi esse:

Parecem um monte de manchinhas sem sentido, mas, na verdade, cada pontinho colorido que vemos nessa imagem é uma galáxia! E, quanto menor o pontinho, mais distante de nós essa galáxia se encontra. Existem só dois pontinhos que não são galáxias. Eles são duas estrelas (marcadas na imagem a seguir) da nossa galáxia que fizeram um “photobomb” na imagem do Hubble. (Chamamos de “photobomb” quando alguma coisa atrapalha a foto que tiramos, como por exemplo, quando aparecem pessoas no fundo de uma imagem que queremos fotografar.)

Mas como sabemos que esses pontinhos são estrelas e não galáxias? Vocês conseguem ver que nos dois objetos marcados aparecem feixes de luz em volta? Esse fenômeno é conhecido como difração. A luz das estrelas que chega até o telescópio sofre uma distorção, produzindo esses “raios” que parecem sair das estrelas (isso ocorre com os nossos olhos também). Mas nós sabemos que as estrelas são esferas, verdadeiras bolas, de gás (o nome correto deste gás é plasma). Isso ocorre para objetos que parecem pontos, como as estrelas. Já as galáxias são objetos extensos, e isso não ocorre com elas.

Agora queremos saber quem está disposto a contar todas as galáxias que aparecem nessa imagem! Aqui no Planetário nós contamos 5.317!

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Monte Seu Próprio Ônibus Espacial!

Parte 3

Essa é a última parte do modelo de ônibus espacial! Não se esqueça de colorir e personalizar seu ônibus para que ele fique com a sua cara!

Use as instruções do primeiro post sobre o ônibus espacial para montá-lo.

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Monte Seu Próprio Ônibus Espacial!

Parte 2

E aí? Hoje estamos lançando a segunda parte do modelo de ônibus espacial para ser montado! Aproveitem!!!

Usem as instruções no outro post para montar e não esqueça de pintar antes!

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Monte Seu Próprio Ônibus Espacial!

Parte 1

Os ônibus espaciais foram veículos reutilizáveis usados pela NASA entre 1981 e 2011. Foram realizadas um total de 135 missões, responsáveis pelo lançamento de inúmeros satélites, sondas planetárias e também do Telescópio Espacial Hubble, além de ter realizado experimentos científicos em órbita e participado da construção e manutenção da Estação Espacial Internacional (ISS), tendo acumulado um total de 1.322 dias, 19 horas, 21 minutos e 23 segundos de missões espaciais.

Quatro ônibus espaciais foram inicialmente construídos: Columbia, Challenger, Discovery e Atlantis. Destes, Challenger e Columbia foram destruídos em acidentes de missões em 1986 e 2003, respectivamente, em que um total de 14 astronautas morreram. Um quinto orbitador operacional, o Endeavour, foi construído em 1991 para substituir o Challenger. Os ônibus espaciais foram retirados de serviço após a conclusão de voo final do Atlantis em 21 de julho de 2011.

Essa nova forma de viajar para o espaço foi uma tentativa dos Estados Unidos de transformar voos espaciais em algo comum e rotineiro, sendo inclusive mais barato que o lançamento de grandes foguetes. Porém, durante os 30 anos do projeto ocorreram dois graves acidentes que resultaram na morte das duas tripulações, fazendo com que o programa fosse cancelado em 2011.

Nesse e nos dois próximos posts nós vamos deixar partes de um modelo de ônibus espacial para você montar! Fique de olho!

Antes de começar, vai uma dica: fica bem legal se você colorir o ônibus espacial antes de montá-lo.

Instruções para montagem do ônibus espacial
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Como Vivem os Astronautas?

Parte 4 – Como eles dormem?

No último post falamos sobre como os astronautas fazem para comer no espaço. Mas, imagine só: você acabou de comer um pratão de “lasanha espacial” e depois comeu aquele pudim de chocolate de sobremesa. Logo vai começando a bater aquele soninho… Mas espera aí, como é que os astronautas fazem para dormir quando estão na Estação Espacial? Bem, existem muitas diferenças: para começar, como a ISS está fora da Terra, não tem a diferença entre dia e noite. Os astronautas só dormem quando se sentem realmente cansados e, curiosamente (ou não), o ciclo diário dos tripulantes da Estação tem um período bem parecido com o nosso aqui na Terra.

Outra diferença grande é que na ISS não tem camas! Isso mesmo, na Estação Espacial existem umas cabines acolchoadas por dentro e com sacos de dormir para os astronautas. Cada astronauta leva alguns de seus pertences para sua cabine, como livros e computadores, e assim eles podem se divertir um pouco antes de dormir (isso se não considerarem um dia na ISS diversão suficiente).

Existem mais algumas curiosidades sobre o sono no espaço: na ISS a luz não apaga, então os astronautas dormem com máscara. Eles também amarram seus braços, pernas e cabeça à parede da estação, para que não saiam flutuando por dentro dela e acabem esbarrando em algum lugar e se machucando. Mais uma coisa interessante é que as cabines para dormir ficam ao redor de um dos cômodos da ISS e, como lá a sensação é de falta de gravidade, não existe necessariamente um “de cabeça para cima” e um “de cabeça para baixo”.

Se você quiser ver um pouco mais sobre como os astronautas dormem no espaço, assista a esse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=UyFYgeE32f0&feature=youtu.be). Nele, o astronauta Chris Hadfield fala sobre sua rotina de sono no espaço.

Achou divertido?

No nosso próximo encontro você poderá começar a construir um ônibus espacial. Até semana que vem!

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Como Vivem os Astronautas?

Parte 3 – O que eles comem?

Sabe quando vai chegando a hora do almoço e vai batendo aquela fome? Então, os astronautas também passam por isso. Mas o que eles comem? Muitas pessoas pensam que os astronautas tomam pílulas de vitaminas potentíssimas, que podem te alimentar por vários dias, ou que eles comem um tipo de “ração” nutritiva e com um gosto péssimo. Mas não é bem assim. No início da exploração espacial, as refeições no espaço se resumiam a tubos de comida triturada, mas hoje em dia os astronautas contam com um cardápio bem variado de pratos que se parecem muito com os que temos aqui na Terra.

O responsável por elaborar o cardápio dos astronautas é o pessoal do Space Food Systems Laboratoty, da NASA. Os alimentos são devidamente desidratados e embalados a vácuo, para que não estraguem. Antes de comer, os astronautas precisam utilizar uma câmara de reidratação para devolver a água aos alimentos e depois aquecê-los.

Lasanha desidratada esperando para ser consumida por astronautas.

Diversos alimentos desidratados e embalados a vácuo, prontos para serem enviados para a ISS.

.No início, não se sabia muito bem se seria possível preparar refeições e comer no espaço. Será que os astronautas conseguiriam engolir alimentos num ambiente de microgravidade? E como preparar a comida sem utensílios básicos de cozinha, como fogão e pia? Um detalhe era certo: migalhas e restos de alimentos não poderiam escapar e ficar flutuando pela nave, pois isso poderia colocar em risco a saúde e até a vida dos astronautas. Os primeiros homens no espaço levaram comida processada em recipientes que lembravam tubos de pasta de dente e provaram ser perfeitamente possível se alimentar no espaço (inclusive, uma das bebidas consumidas por eles enquanto estavam em órbita está ao alcance de todos nós: o suco Tang), mas a comida processada ainda era um problema. Imagine só: carne, batata e feijão, tudo batido no liquidificador e armazenado numa consistência de purê para você comer. ECA! Os astronautas detestavam a comida processada e acabavam não se alimentando direito.

Por esse motivo, foram desenvolvidos novos métodos de reidratação de alimentos e, também, uma espécie de revestimento à base de gelatinas que evitava a liberação de migalhas. Com isso, o cardápio foi ampliado e os astronautas puderam comer camarão, frango, vegetais, torradas e pudins, tudo isso acompanhado de suco de maçã. Graças à disponibilidade de água quente dentro da espaçonave, astronautas podiam preparar pratos cada vez mais elaborados, a partir das comidas desidratadas que levavam para o espaço. Foi nesse período que surgiu a “spoon-bowl”, uma embalagem especial que permitia aos astronautas se alimentar usando uma colher.

Vamos ver alguns vídeos que mostram como os astronautas comem e preparam comida no espaço?

Nesse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=P5FuPC6nsH0&feature=youtu.be), vemos um astronauta preparando uma porção de espinafre que antes estava desidratado.

Já esse outro astronauta (https://www.youtube.com/watch?v=PLmc6CJQwLM&feature=youtu.be) nos mostra como fazer um jantar completo na ISS.

E agora que tal uma sobremesa? Aqui vemos um astronauta comendo pudim de chocolate e um cafezinho pra acompanhar (https://www.youtube.com/watch?v=Pwv6Hcn-0HY&feature=youtu.be).

E aí, quem ficou com vontade de provar comida de astronauta?

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Como Vivem os Astronautas?

Parte 2 – Como se tornar um astronauta?

Se você pensa que para ser astronauta é preciso só colocar uma roupa especial e entrar num foguete, está muito enganado! A seleção de astronautas para uma missão espacial é um processo muito longo e desgastante, durando, no mínimo, entre 2 e 3 anos para ser concluído.

Para começar, um candidato a astronauta (chamados de AsCan) tem que cumprir certos pré-requisitos. Um possível astronauta tem que ter:

  • Altura entre 1,50m e 1,90m;
  • Ter entre 26 e 46 anos de idade;
  • Saúde excelente;
  • Bacharelado em Engenharia, Ciências Biológicas, Física ou Matemática;
  • Mais de mil horas em experiência de voo em jatos (para quem quiser ser piloto ou comandante).

Muita coisa não é? Melhor começar a se preparar logo!

Mas não é só isso, depois de passar por essa seleção é que começa a parte divertida (ou não). A maior parte do treinamento de astronautas consiste em expor os candidatos à situações de alta e baixa pressão atmosférica e como lidar com situações emergenciais nessas condições. É necessário também tentar ao máximo adaptar os futuros astronautas a ambientes com gravidade reduzida. Mas como fazer isso aqui na Terra?

Existem alguns métodos usados para tornar o treinamento o melhor possível, e um deles é através de aparelhos de realidade virtual, onde além de ter que passar pelas simulações, os AsCans ainda têm que ficar com vários cabos robóticos presos em suas roupas para tornar a experiência ainda mais realista. É como um enorme videogame ultrarrealista!

Nesse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=nAetqx5bods&feature=youtu.be), podemos ver um pouco mais sobre esse tipo de treinamento.

Simulações de realidade virtual no treinamento de astronautas.

Outra parte do treinamento é passar pelo “Vomit Comet”, uma aeronave da NASA que faz várias manobras no ar, parecendo uma montanha russa. Assim, os candidatos experimentam alguns momentos de baixa gravidade, tendo a sensação de estarem no espaço. O nome “Vomit Comet” significa “Cometa do Vômito”, e foi escolhido porque muitas das pessoas que fazem o treinamento acabam vomitando algumas vezes durante o voo. Existem alguns lugares que fazem excursões em aeronaves como o “Vomit Comet” e qualquer um pode participar, mas se preparem pois é um passeio muito caro. Os preços variam de 5.000 a 165.000 dólares! Veja mais sobre o treinamento no “Vomit Comet” nesse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=b3Lpdm5Pp68).

“Vomit Comet”

Outra forma de simular a baixa gravidade é ir para debaixo d’água. Por esse motivo, a NASA criou o Laboratório de Flutuação Neutra, uma gigantesca piscina com réplicas em tamanho real de módulos da ISS. A piscina, que mais parece um tanque, tem 62 metros de comprimento, 31 metros de profundidade e 12,3 metros de largura, onde cabem 23,5 milhões de litros de água. Nesse tanque, os candidatos realizam tarefas que serão necessárias quando estiverem no espaço, como pequenos consertos e deslocamentos.

Candidatos a astronauta treinando no Laboratório de Flutuação Neutra.

E você? Está preparado para participar de um treinamento para astronauta?

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Como Vivem os Astronautas?

Parte 1 – Onde eles vivem?

Quem nunca quis ser astronauta? Entrar num foguete e viajar para o espaço realmente parece ser a melhor profissão do universo não é mesmo? Mas você sabe como vivem os astronautas? O que eles fazem? O que eles comem? São tantas as perguntas a respeito das pessoas que vivem no espaço que resolvemos contar para vocês um pouquinho mais sobre elas.

Nada melhor do que começar falando sobre onde eles vivem. Muita gente acha que os astronautas vivem nos foguetes e nas naves espaciais, viajando pela galáxia e visitando outros planetas, mas não é bem assim. Infelizmente, ainda não somos capazes de fazer naves tripuladas que viajam pelo espaço pousando em planetas distantes como vemos nos filmes. Mas nós temos uma “casa no espaço”! Essa casa é a Estação Espacial Internacional, também conhecida como ISS (sigla para seu nome em inglês: International Space Station).

Estação Espacial Internacional vista a partir do ônibus espacial Endeavour durante a missão STS-134.
Um astronauta, a ISS e a Terra.

A ISS, que começou a ser construída em 1988, representa uma nova era da pesquisa e da conquista espacial, tendo 15 países trabalhando em conjunto para a realização do projeto. A estação orbita o nosso planeta a cerca de 400km de altitude (podendo ser vista a olho nu da Terra, como um ponto brilhante passando pelas estrelas), e viaja a uma velocidade média de 28.000 quilômetros por hora! Isso significa que em um dia ela completa cerca de 16 voltas ao redor da Terra. Com 109 metros de largura, 73 metros de comprimento, 20 metros de altura e uma massa de 420 mil quilos, a ISS abriga no mínimo três e no máximo seis astronautas por vez.

A pessoa que passou mais tempo no espaço foi a bioquímica americana Peggy Whitson, permanecendo em órbita por 665 dias incluindo o tempo na ISS.

Peggy Whitson.