Usamos cookies em nosso site para lhe dar a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e repetindo visitas. Ao clicar em "Aceitar tudo", você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Configurações de cookies" para fornecer um consentimento controlado.

Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. T...

Sempre ativado

Os cookies necessários são absolutamente essenciais para que o site funcione corretamente. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.

Quaisquer cookies que podem não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e são usados especificamente para coletar dados pessoais do usuário através de análises, anúncios, outros conteúdos incorporados são denominados como cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes de executar esses cookies em seu site.

Categories
Coluna do Astrônomo

Defesa Espacial: Desviando Asteroides

 

Desde muito tempo é veiculada a possibilidade de que corpos celestes (asteroides e cometas) possam chocar-se com a Terra e acabar com a civilização. Várias histórias de ficção já foram publicadas sobre o tema. No ano de 1979 (em plena guerra fria), o filme Meteoro antecipava o uso de artefatos nucleares para pulverizar asteroides. O escritor Arthur C. Clarke escreveu o romance Martelo de Deus (1993) onde uma nave chamada Goliath tem a missão de desviar um asteroide. Dois filmes catástrofe foram lançados no ano de 1998 sobre o mesmo tema: Impacto Profundo e Armagedon. Geralmente, os filmes usam a solução atômica para destruir ameaças celestes no espaço. Será que está solução é viável mesmo? Parece que sim.

 

Estudos recentes sugerem que não seria tão complicado, como mostram os filmes, explodir um asteroide usando uma bomba nuclear. Bastaria lançar uma nave com uma extensão que agiria como um aríete abrindo uma cratera de impacto. Na parte posterior da extensão estaria a bomba que acompanharia o aríete e explodiria dentro da cratera. Isso dispensaria perfuratrizes, pois, segundo os novos cálculos, a explosão não precisa ser tão profunda. O interessante é que isso poderia ser feito com uma antecedência bem menor do que se pensava até então. Antes destes cálculos havia o medo de que os fragmentos do asteroide ainda oferecessem perigo.

 

Existem outras possibilidades de evitar impacto de asteroides sem explodi-los? Sim, poderíamos desviá-los. A eficácia dos métodos idealizados depende da antecedência que se teria para agir. Se o asteroide estivesse bem longe bastaria alterar um pouco a sua órbita original para que não atingisse a Terra. Como fazer isso?

 

Poderíamos usar a luz do Sol (concentrada por espelhos), potentes lasers ou um dispositivo explosivo. Estes seriam usados para vaporizar um trecho específico da superfície do astro. O jato de gás e partículas resultantes agiriam como um foguete direcionando o movimento conforme o planejado.

 

Outra possibilidade seria usar a luz do Sol ou laser para empurrar lentamente o astro para outra órbita. Para isso, seria necessário usar superfícies refletoras presas ao asteroide que reagissem à pressão de radiação luminosa e mudassem a trajetória. Várias técnicas já foram cogitadas neste sentido: pintar a superfície com material reflexivo, ancorar velas solares ou até recobrir partes do asteroide com plástico refletor.

 

Também seria possível usar corpos pesados (artificiais ou não) para colidir, atrair ou simplesmente alterar o centro de gravidade do astro mudando sua trajetória final.

 

Uma forma interessante de mudar a trajetória de um asteroide seria fixar foguetes na superfície e guiá-lo por controle remoto. Quem sabe até poderíamos colocá-lo em órbita da Terra e explorar seus recursos minerais?

 

Desviar estas ameaças celestes talvez continue a ser tema de histórias de ficção científica, mas já existem tecnologias capazes de tornar tudo isso real.

 

Mais alguns links interessantes:

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/02/17/bombas-atomicas-contra-asteroides/

http://astropt.org/blog/2011/11/11/formas-de-desviar-asteroides/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Impacto_Profundo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Armageddon_(filme)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Meteor_(filme)

https://www.skoob.com.br/livro/11540-o-martelo-de-deus