Superlua
É um pássaro? É um avião? É o Super-Homem? Não! É a Superlua! Mas o que é a Superlua, afinal de contas?
A Lua, nosso satélite natural, não tem luz própria. Ela brilha porque reflete a luz do Sol. E como ela está sempre girando ao redor da Terra, nós a vemos de diferentes formas, que chamamos de fases. Não custa lembrar que a mudança é apenas aparente…
Talvez a fase da lua mais famosa seja a “cheia”. Quem não se impressiona com uma bela e brilhante Lua Cheia? É a Lua dos poetas, dos namorados e, segundo a lenda, dos lobisomens! (Ironicamente, a Lua Cheia não é boa para os astrônomos, pois sua claridade atrapalha a observação das estrelas.)
Outra informação importante para entendermos a Superlua é sobre a forma da órbita lunar. Como a órbita da Terra ao redor do Sol, a órbita da Lua ao redor da Terra é uma elipse. Uma elipse muito pouco achatada, quase um círculo, mas ainda assim uma elipse.
Ao longo de um mês, a Lua se aproxima e se afasta da Terra. Não se assustem! A diferença é muito pequena, cerca de 5%; isso quer dizer que, ao longo do mês, o diâmetro angular da Lua (o tamanho aparente, que vemos) muda em cerca de 5%. Quando a Lua está em sua máxima aproximação (isso acontece uma vez a cada órbita, ou aproximadamente uma vez por mês), ela nos parecerá um pouco maior (5%).
Este ponto de máxima aproximação é chamado de Perigeu.
A Lua Cheia já chama a nossa atenção. Quando ela acontece no Perigeu, ela nos aparecerá cerca de 5% maior do que o normal. Eis, então a Superlua!
(Para os amigos da precisão, o Perigeu Lunar acontece a 0h33min do dia 6 de maio; o instante exato da Lua Cheia é 0h35min do mesmo dia!).
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