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“Pedra que Rola não Cria Limo”

 

O ditado popular que dá título a este post causou uma certa polêmica aqui na “redação” (“redação”, no caso, é a Diretoria de Astronomia e Cultura do Planetário). Sempre o entendi como um conselho para alguém “se mexer”, “ir à luta”. Algo como: “se você ficar aí parado, vai criar limo, vai estagnar…”

 

Mas os colegas da “redação”, que eu respeito muito, entendem justamente o oposto. O “limo” proverbial é bom. “Criar limo” é “ter bagagem”, se aprofundar em algo. Ou seja, o ditado adota o sentido oposto! “Se você ficar rolando por aí, nunca vai criar limo, nunca vai ter conteúdo”.

 

Mas por que falar sobre isso em um blog de Astronomia? Ora, esse ditado simplesmente não me sai da cabeça desde que vi a notícia sobre a pedra que rolou em Marte!

 

Em um primeiro momento, os amantes das teorias de conspiração se animaram bastante. Uma pedra se moveu em Marte! O que os cientistas (e, por que não?, os militares) sabem e não estão nos contando?

 

Ora, parafraseando Sherlock Holmes, uma vez que descartamos o impossível, a solução que restou, por mais improvável que seja, é a correta. O impossível é uma pedra se mexer sozinha em Marte. Não que isso fosse impossível; pequenos tornados são comuns em Marte. Mas, como não houve registro de nada dessa natureza, a pedra teria que ter se movido na ausência de um vento qualquer. Impossível.

 

Então vamos ao improvável. Os cientistas acreditam que a pedra foi rolada pela própria sonda robótica Opportunity, que tirou a foto. Possuindo seis rodas e vários pontos cegos devido aos seus painéis solares, não é nem tão improvável assim a sonda ter revirado uma pedra em solo marciano.

 

E, desmentindo nosso ditado, a pedra (que estava parada a milhões de anos) não tinha limo! Talvez ditados terrestres não sejam válidos em Marte…

 

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