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O mistério da massa em nossa Galáxia

 

Por Luís Guilherme Haun – Astrônomo da Fundação Planetário

Em órbita desde 1999, o telescópio espacial de raios X, Chandra tem feito importantes revelações sobre o Universo. Seu nome é em homenagem ao astrônomo indiano Subramanyan Chandrasekhar, ganhador do prêmio Nobel em 1983 por seus estudos sobre a estrutura e evolução das estrelas.

Ao observar nossa galáxia, a Via Láctea, ele parece ter detectado um halo de gás quente envolvendo ela, até então desconhecido. Este gás se estende por centenas de milhares de anos-luz e pode ter massa de centenas de bilhões de estrelas, a mesma quantidade de massa das estrelas de nossa galáxia.

Se os dados forem confirmados, uma grande descoberta acaba de ser feita e poderá resolver, pelo menos em parte, um problema que instiga os astrônomos: a matéria escura. Só conseguimos observar 4% de toda a matéria existente no Universo (matéria luminosa). O restante deve estar na forma do que chamamos de “matéria escura”. Grande parte dessa matéria estaria na forma de bárions (prótons e neutros são os mais conhecidos). Eles podem ser observados com detectores de raios X, ou através de seus efeitos sobre a matéria luminosa.

Estamos próximos da descoberta dos “bárions desaparecidos”. E ao descobri-los damos um grande passo para compreender melhor os mistérios do Universo.

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