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Jóias no Céu

Olhando para céu no início das noites nessa época do ano, um pouco acima do horizonte sul, podemos ver uma das constelação mais representativas do céu brasileiro: o Cruzeiro do Sul.

Inicialmente tombada no começo da noite, ele vai se erguendo na medida que as horas passam. Nessa constelação encontramos um objeto extremamente interessante de se observar ao telescópio.

Aglomerado aberto da Caixinha de Jóias, ou NGC 4755 (ESO)

Trata-se de um aglomerado estelar formado por estrelas bastante coloridas, de onde vem seu bonito nome de Caixinha de Jóias. Está localizado a uma distância de cerca de 6.4 mil anos-luz e suas estrelas são bebês astronômicos, com apenas 16 milhões de anos de idade.

Nas estrelas, cores estão sempre associadas com temperaturas, sendo as mais azuladas mais quentes e as mais avermelhadas menos quentes (é o contrário do que diz nossa percepção que associa vermelho ao quente).

As estrelas de um aglomerado nascem da mesma nebulosa, e no mesmo período de formação estelar. Ou seja, possuem todas a mesma idade. O fato de terem cores diferentes indicam que se desenvolveram de maneiras diferentes, devido ás diferentes massas co que cada uma se formou. Por isso, os aglomerados são excelentes laboratórios para os astrônomos estudarem evolução estelar.

O brilho da Caixinha de Jóias está bem no limite do que olho humano consegue observar sem instrumentos, mesmo num céu ideal, longe da poluição luminosa. Mas pode ser encontrado facilmente na constelação do Cruzeiro do Sul. Veja a Carta Celeste abaixo, para a próxima quinta-feira, às 19h no Rio de Janeiro.

Carta Celestes para o Rio de Janeiro, dia 2 de maio de 2019 às 19h no Rio de Janeiro.

A Caixinha de Jóias fica nas proximidades da estrela que marca o braço esquerdo da cruz, a estrela conhecida como Mimosa.

Sempre que possível observamos a Caixinha aqui do Planetário, às quartas ou aos sábados.

Bons Céus!

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