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Coluna do Astrônomo

A Curvatura do Espaço-Tempo e uma Exposição na Alemanha

 

Quando Albert Einstein formulou a Teoria da Relatividade Geral, em 1915, que diz, entre outras coisas, que a luz sofre um desvio na presença de um campo gravitacional, ele talvez nunca tenha imaginado que este novo conceito cosmológico seria um dia usado como modelo para uma exposição! Se bem que nós estamos falando de Einstein.

Bem, mesmo não duvidando que um dos maiores cientistas do mundo teria imaginado esta exposição, o fato é que ela foi idealizada pelo argentino Tomás Saraceno para o museu de Düsseldorf, na Alemanha, e cria representações da estrutura do Universo e simula como os campos gravitacionais deformam o espaço-tempo.

Chamada de “In Orbit”, a exposição foi colocada a 20 metros de altura, cobrindo uma área de 2.500 m2, em três andares de redes interligadas! O visitante pode caminhar sobre as redes e com isso observar uma deformação causada pelo seu peso. A intenção do idealizador da exposição é justamente essa, fazer com que o visitante crie uma analogia da deformação na rede com a de um astro no espaço-tempo. Esferas gigantes de PVC transparentes também ajudam a visualizar a deformação.

O que é sensacional na exposição é a capacidade de promover expectativa e fascínio. Como as redes estão suspensas a sensação de estar flutuando deve ser bem incrível. Quem não gostaria?

Outra coisa que a exposição mostra é a tendência em museus de arte de criar exposições que envolvam mais o visitante em seus acervos, explorando conceitos e fenômenos científicos, tornado o ambiente mais ativo para o aprendizado.

Podemos dizer que único problema desta exposição é que ela fica na Alemanha! Mas quem sabe um dia algum dos nossos museus brasileiros não aproveita esta ideia ou cria uma melhor ainda?

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Coluna do Astrônomo

A Relatividade à beira da Piscina

Quando Einstein concluiu sua Teoria da Relatividade, em 1915, ficou comprovado que o tempo (assim como o espaço) é relativo. Einstein costumava brincar dizendo que um minuto ao lado de uma bela mulher passa muito mais rápido do que um minuto segurando uma panela quente.

Certamente, era uma brincadeira (um tanto machista, diga-se de passagem). O que Einstein descreve nesse exemplo é o tempo subjetivo, e não o tempo relativo. A percepção do tempo não tem nada a ver com a Teoria da Relatividade, que nos diz justamente o contrário: há métodos seguros e precisos para medirmos o tempo, que é relativo, e que não dependem de nossas percepções.

Mas é o tempo subjetivo que mais nos afeta e é a ele que estamos atrelados. Pois bem: Ísis (minha filha, com quase três anos de idade) fez ontem sua primeira aula de natação sem fralda. Foram trinta minutos tensos, comigo aflito, por perto, esperando por um “acidente” a qualquer momento.

No final, deu tudo certo. Mas como demoraram para passar aqueles trinta minutos!

Tempo subjetivo…