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Coluna do Astrônomo

A Lebre

A Lebre é uma pequena constelação bem fácil de se localizar no céu. Apesar de não possuir estrelas muito brilhantes, ela está aos pés do Órion, a constelação do grande caçador, onde encontramos as famosas Três Marias, e ao lado do Cão Maior, onde está Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno.

A Lebre representa o animal que Órion caçava, com a ajuda de seus cães. Ela já estava presente no livro o Almagesto, do século dois, sendo então muito antiga. Os gregos já falavam dela em suas histórias na antiguidade. No começo das noites do verão, Órion e a Lebre estão bem altas no céu.

A estrela mais brilhante desta constelação se chama Arneb (a lebre); a segunda mais brilhante se chama Nihal, que significa “sedento”. Sasin (marca da Lebre) é outra estrela que também possui nome próprio.

Não se conhece nenhuma lenda diretamente ligada à Lebre. Algumas histórias contam que Hermes, o mensageiro dos deuses, colocou o animal no céu por sua agilidade e rapidez. Outra história fala de um habitante de uma ilha chamada Leros, na Grécia, que levou para casa uma lebre que estava para ter seus filhotes. Ele queria fazer uma criação destes animais que serviriam como alimento para os moradores da ilha. Porém, os animais acabaram se reproduzindo muito rápido e, em pouco tempo, as lebres se espalharam pela ilha toda acabando com as plantações e se tornando uma praga para seus habitantes. A população precisou se juntar e caçar todas elas, conseguindo eliminar a praga da ilha. Pediram então, aos deuses, que colocassem a Lebre no céu em forma de constelação, para que eles nunca esquecessem daquela história.

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O Delfim

Ptolomeu escreveu sobre ela em seu famoso livro, o Almagesto, no século 2. Apesar de não possuir estrelas muito brilhantes, elas não são difíceis de identificar, porque estão bem juntas e seu formato é inconfundível: parecem um pequeno losango com um “rabinho”. É no começo das noites da primavera que podemos observá-lo bem alto no céu, vizinho às constelações da Águia, da Flecha, da Raposa, do Pégaso, do Cavalo Menor e do Aquário.

As cinco estrelas que formam o losango e seu “rabinho” eram conhecidas como o Caixão de Job, mas somente algumas têm nomes próprios. A mais brilhante se chama Sualocin (significa Nicolaus de trás pra frente). Outra que também tem nome se chama Rotanev (Venator de trás pra frente). Esses nomes são em homenagem ao astrônomo italiano Nicolaus Venator, diretor do Observatório de Palermo, em 1817. Deneb Dulfin (cauda do golfinho), é a ultima que também tem nome.

Duas lendas eram contadas com esta constelação. A primeira dizia que o golfinho foi enviado por Poseidon, deus dos mares, para procurar e convencer a ninfa Anfitrite, que havia se escondido nas profundezas do oceano, a voltar para ele. Como o golfinho conseguiu convencê-la a voltar, Poseidon, em eterna gratidão, o colocou nos céus em forma de constelação.

A segunda lenda fala de um poeta grego chamado Arion, que viveu no século sete antes de Cristo. Arion era músico da corte do rei Periandro de Corinto, na Grécia antiga, e se tornou rico e famoso em suas viagem pela Itália. Um dia o músico e poeta resolver voltar para sua cidade natal, na ilha de Lesbos, e pegou um barco para lá. Porém, a tripulação quis jogá-lo no mar para ficar com toda sua fortuna. Arion pediu, então, como último desejo, dedicar uma canção ao deus Apolo. Sua voz acabou por encantar o deus, que enviou um golfinho para salvá-lo ao ser atirado no mar. O golfinho pode levá-lo de volta a Corinto, mas acabou morrendo. Arion contou sua história ao rei, que ordenou que toda a tripulação fosse presa, e, em homenagem ao golfinho, mandou erguer um monumento. Para tornar o golfinho imortal, Apolo levou ele para o céu e o transformou em constelação.

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A constelação da Coroa Boreal

A pequena Coroa Boreal é uma constelação que tem suas estrelas formando um arco pela metade, quando olhamos para ela no céu. Mas o local onde ela se encontra fica para o norte e, por isso, o boreal no nome. Suas estrelas são mais brilhantes que as estrelas da constelação da Coroa Austral, sua “irmã” do sul, e é facilmente localizada entre as constelações de Hércules e do Boieiro, principalmente no começo das noites de inverno. Também é uma constelação muito antiga, estando presente no famoso livro Almagesto.

Várias estrelas se destacam nela, mas apenas as duas mais brilhantes têm nomes próprios: Gemma (a mais bela ou gema) é a mais notável, também é conhecida como Alphecca, mas, como esse nome também aparece numa estrela da Coroa Austral, ele não é quase usado; e Nusakan (indigente) é a outra estrela com nome.

As lendas contadas sobre esta constelação são confusas e misturadas, e envolviam Dionísio (deus das festas, do vinho, do teatro) e Ariadne, filha do rei de Cretas, seu grande amor. Um dos contos dizia que Ariadne havia sido abandonada por um príncipe chamado Teseu, quando os dois se conheceram e se apaixonaram.

Dionísio, então, para demonstrar todo seu encanto pela a amada, deu-lhe uma coroa de presente. No dia de seu casamento, Ariadne usou essa coroa e Dionísio, para comemorar o dia festivo, transformou o presente em constelação e a colocou no céu.