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Os Marcianos Existem?

Estamos sós no Universo? Esta pergunta intriga a todos. Em maior ou menor grau, a descoberta de seres vivos fora do planeta Terra será um fato transformador para toda a raça humana.

Estatisticamente é muito provável que exista vida extraterreste. Só na nossa galáxia são mais de 100 bilhões de estrelas! Será que apenas um planetinha, girando ao redor de uma estrelinha tem condição de ter vida? A famosa equação de Drake (aquela que calcula a probabilidade de encontrarmos vida e até mesmo vida inteligente) nos fornece um valor diferente de zero.

Porém, as distâncias são enormes entre a Terra e os possíveis planetas que possam abrigar vida. Para se ter uma ideia, a luz da estrela mais próxima de nós, depois do Sol, demora quatro anos e quatro meses para chegar à Terra. Além disto, como estes supostos ETs enviariam um sinal que fosse interpretado por nossos receptores?

Todas as questões apresentadas precisam ser respondidas! Mas, por que começar a busca de vida em exoplanetas? É muito mais inteligente e produtivo começarmos a testar todas as técnicas de busca por vida nos planetas e luas do Sistema Solar.

Um dos experimentos de busca de vida consiste na localização de fontes de moléculas residuais de processos biológicos. Estas moléculas são utilizadas como marcadores de vida, e uma destas moléculas é a do metano.

A formação desta molécula passa por processos biológicos (decomposição de lixo orgânico, digestão de animais, metabolismo de certos tipos de bactérias), também chamada de metanogênico e por processos não biológicos (vulcões, processos industriais, etc.) ou abióticos.

No último dia primeiro de abril (e isso não foi pegadinha do dia da mentira) pesquisadores anunciaram a detecção da presença de metano na atmosfera de Marte. A observação foi realizada em plumas acima da cratera de impacto Galle, realizadas no dia 16 de junho de 2016.

Esta não foi primeira vez que este gás tinha sido detectado. A sonda Mars Express, utilizando seu espectrômetro de infravermelho PFS já havia detectado indícios desta molécula, em 2004, na mesma região marciana. Porém os resultados eram inconclusivos. O robô Curiosity, também detectou em 2013, linhas espectrais do metano em análises realizadas no local, que foram também questionadas sob a alegação da amostra ter sido contaminada pelo próprio robô.

O pesquisador Marco Giurama e sua equipe do Instituto Italiano de Astrofísica (Roma), voltaram a se debruçar sobre os dados da Mars Express em 2018 e início de 2019. Utilizando uma nova técnica de análise, Giurama conseguiu aprimorar os resultados, levando à diminuição na incerteza dos dados de 2016. Concomitantemente, o robô Curiosity também fez observações deste mesmo gás nos mesmos dias.

Agora, dois equipamentos, o robô Curiosity e a sonda Mars Express, detectaram independentemente a presença de metano no planeta vermelho, respondendo ao questionamento sobre a presença ou não de marcadores de vida no planeta.

Espere um pouco, quer dizer que tem vida em Marte? Bom, vamos com calma…. A presença de marcadores não significa que exista vida. Sabe-se agora que este indicador foi encontrado no planeta, acima de uma falha tectônica coberta por uma fina camada de gelo que, esporadicamente, libera o metano em forma de plumas. Se este gás é de origem biológica ou não, permanece o mistério.

Novas observações e análises serão realizadas nos próximos anos. A expectativa quanto à descoberta de vida é enorme. Esta é uma busca incessante e incansável de diversos pesquisadores.

Quem sabe, em breve, encontraremos os primeiros seres vivos extraterrestes?

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