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Onde está a Voyager 1?

Por Jorge Marcelino – Astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro

 

A nave Voyager 1, juntamente com a Voyager 2, é um dos grandes feitos da Humanidade. Lançada em 5 de setembro de 1977 para estudar os planetas gigantes gasosos do Sistema Solar, enviou inúmeras informações sobre a composição e a estrutura destes planetas, suas luas e seus anéis (sim, anéis, todos os gigantes gasosos possuem anéis). Após cumprir a missão principal, segue agora rumo ao centro da Via Láctea para estudar o meio ambiente dos limites do Sistema Solar e o espaço interestelar.

Para se determinar o limite do Sistema Solar precisamos estudar o vento solar e a influência do meio interestelar sobre este. O vento solar desloca-se a uma velocidade média de 1,5 milhão de quilômetros por hora. Ao encontrar com o material do meio interestelar, o vento solar desacelera, aquecendo-se, formando uma estrutura oval gigantesca. O limite interior desta região chama-se zona de choque terminal. Entramos agora em uma estrutura turbulenta chamada Heliosheath (não tem uma tradução para o português). Ao ultrapassar esta região, o limite do Sistema Solar é alcançado. Esta região de transição, onde as pressões do vento solar e do meio interestelar se anulam é chamada Heliopausa.

Diferentemente do noticiado, e rapidamente desmentido pelos pesquisadores da NASA, a Agência Espacial Norte-Americana, a Voyager 1 não ultrapassou o limite do Sistema Solar, mas encontra-se na Heliosheath ou seja, entre a zona de choque terminal e a Heliopausa. Provavelmente, em alguns anos, as Voyagers irão ultrapassar os limites do Sistema Solar, mas não foi agora (21 de março de 2013).

 

Imagens de Astrosferas de estrelas que, para o Sol, é chamada de Heliosfera.

 

Ilustração das diversas regiões da Heliosfera

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