Mais um?
Se você tivesse alguns milhões de dólares e fosse fazer uma aposta única, colocaria seu dinheiro em uma empreitada que falhou 30% das vezes que foi tentada, ou procuraria algum investimento com um risco menor? Talvez fosse mais seguro, como fizeram alguns incautos, apostar nas empresas de um certo eX-bilionário. Afinal o dinheiro é seu…
No estudo e busca pela exploração do planeta Marte, o número de falhas ocorridas foi de 13 em 43 missões enviadas desde o ano de 1960. São 30%, um número elevado se levarmos em conta a quantidade de pessoas envolvidas, o tempo gasto e a tecnologia envolvida. Alguns conhecidos utilizaram até o termo “urucubaca” para tentar explicar este número tão elevado.
A última falha ocorreu no dia 11 de novembro de 2013 durante a tentativa de colocar o satélite indiano da Missão orbital de Marte em uma órbita a 100.000km de altitude da superfície terrestre. Atualmente ele se encontra a 78.278 km.
Esta missão foi lançada no dia 5 de novembro de 2013 com o objetivo de estudar o planeta vermelho; uma missão de baixo custo (73 milhões de dólares). Pela falta de um lançador que pudesse colocar diretamente o satélite em uma órbita em direção a Marte, está sendo necessário que este seja reposicionado em órbitas cada vez mais altas até atingir a altitude correta para o seu envio.
Os cientistas indianos esperavam que o motor de propulsão funcionasse corretamente. Porém, após uma breve falha no motor em uma tentativa anterior, a nave espacial indiana foi conduzida “com êxito” para uma órbita mais elevada da Terra. Na falta de um grande foguete para enviá-la diretamente para fora da atmosfera terrestre e seu empuxo gravitacional, a nave ficará na órbita da Terra até o fim do mês, à medida que desenvolve velocidade suficiente para se libertar.