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Cubesats, minissatélites ao seu alcance

Imagine você ser capaz de montar um satélite que realmente vai ao espaço e que realmente vai desempenhar uma função em órbita? Isto já é possível. O barateamento dos lançadores privados e a miniaturização dos instrumentos embarcados põem o espaço ao alcance de pessoas físicas e pequenas instituições. Com um preço equivalente ao de um automóvel novo, existe a possibilidade de montar, com relativa facilidade, minissatélites funcionais.

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Em 1999, dois pesquisadores americanos, Jordi Puig-Suari (California Polytechnic State University) e Bob Twiggs (Stanford University) desenvolveram as especificações que se tornaram padrão para minissatélites: os Cubesats. Seriam cubos de 10 cm de aresta e aproximadamente 1 kg de peso. O objetivo inicial era disponibilizar acesso para universidades ao espaço. Nestes pequenos satélites os painéis solares e antenas vão dobrados ao redor destas unidades cúbicas.

Os primeiros cubesats foram lançados em 2003 a bordo de um antigo míssil russo adaptado para foguete lançador de satélites ao custo de US$40.000. Foram seis satélites lançados ao mesmo tempo. Em 2004, um cubesat custava algo em torno de US$65000 (construção e lançamento). Pode parecer muito, mas saiba que parar lançar um satélite convencional não sai por menos de US$100.000.

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Por serem leves e pequenos, os cubesats podem ser lançados como carga secundária por qualquer foguete que envie um satélite convencional ao espaço. O barateamento dos foguetes é um processo natural do desenvolvimento tecnológico. Com os primeiros testes de foguetes reutilizáveis vai ser ainda mais barato colocar satélites em órbitas. A partir do último estágio de um lançador, os cubesats são disparados por molas a partir de uma caixa denominada Poly-Picosatellite Orbital Deployer – P-POD. Os dados de telemetria são captados por antenas e receptores semelhantes aos utilizados em radioamadorismo.

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A unidade padrão de cubesat é denominada 1U. Mas são possíveis combinações destes padrões como 2U, 3U e até mais. Estas combinações permitem satélites maiores com mais recursos. Existem planos de enviar cubesats à Lua e até a Marte.

Em 2014, vários cubesats foram postos a partir da ISS. Mais de duzentos destes dispositivos foram lançados desde 2003 até hoje. Os cubesats comerciais têm aumentado muitíssimo nos últimos quatro anos por vários países.

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O primeiro cubesat brasileiro foi o NanossatC-BR1 (desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial – INPE e pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM) e foi lançado por um foguete russo Dnepr em 2014. Em janeiro de 2015, o AESP-14 (desenvolvido pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA e pelo INPE) foi em órbita a partir da ISS. Infelizmente, não conseguiu estender sua antena de comunicação.

A Universidade Federal de Santa Catarina participa do projeto Serpens, lançado com sucesso em 2015. Hoje temos alguns grupos brasileiros desenvolvendo seus cubesats. O Instituto Mauá de Tecnologia, por exemplo, é um destes grupos. O ITA desenvolveu seu cubesat denominado ITASAT, que ainda aguarda lançamento. O Brasil tem planos de enviar uma sonda à Lua usando o padrão cubesat. Trata-se do Garatéa-L desenvolvido pela USP e projetado para ser lançado por um foguete indiano, previsto para 2020. 

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