Corações Espaciais
Os últimos estudos indicam que o coração humano, quando submetido ao ambiente de microgravidade (situação de ausência de peso em viagens espaciais), tende a assumir uma forma esférica (ver link abaixo). Vários fluidos (líquidos e gases) assumem uma simetria esférica no espaço, pois não há uma direção preferencial ditada pelo peso. Apesar de ser um efeito temporário não se sabe ainda se há consequências para a saúde a longo prazo. Esta é mais uma ameaça que longas viagens no espaço trazem ao corpo humano. Ossos descalcificados e músculos atrofiados são outros efeitos da microgravidade que podem ser controlados por exercícios periódicos e alimentação apropriada. Mas, o ideal mesmo é simular gravidade artificialmente através de rotação centrífuga.
Para gerar uma força similar à gravidade os habitats espaciais precisam girar ao redor de um eixo. O principio é o mesmo de girar um balde com água. A força centrífuga impede da água cair do balde. No filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, tanto a estação espacial (em forma de anel) quanto o interior da nave Discovery giravam e produziam este efeito de gravidade artificial.
Isso, somado à necessidade de proteção contra radiação e reciclagem de ar e água, fazem com que as futuras naves tripuladas sejam projetos enormes e complexos. Tudo isso para manter batendo os nossos corações espaciais.
Mais alguns links interessantes:
http://misteriosdomundo.com/coracoes-se-tornam-esfericos-espaco-diz-nasa
http://en.wikipedia.org/wiki/2001:_A_Space_Odyssey_ (film)