Água Lunar e Oxigênio Marciano
Não há dúvida que viagens tripuladas interplanetárias são muito mais dispendiosas que qualquer missão automática. Um dos principais problemas que dificultam uma missão destas é levar água potável e atmosfera respirável para manter vivos os astronautas. Imagine quantos litros de água serão necessários por pessoa numa viagem de mais de dois anos. Mesmo reciclando a urina, seria um volume considerável a ser estocado em tanques. Imagine quanto espaço isso ocuparia. E para absorver o dióxido de carbono (CO2) e fornecer oxigênio (O2) para respiração? A solução mais simples seria obter estas substâncias ao longo do caminho. Sabemos hoje que hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo e o principal componente da água. Mesmo a água e o oxigênio são comuns em nosso Sistema Solar.
Na Lua há indícios de água, na forma de gelo, em crateras próximas aos polos, onde a luz solar nunca bate. Mas, mesmo que esta água seja pouca, existe água em lugares menos óbvios, mas abundantes: nas rochas lunares. Sim, é possível tirar água da pedra. Não é fácil. Seria necessário triturar rochas, aquecê-las, recolher o vapor e depois condensá-lo gota a gota.
Em Marte temos o elemento oxigênio na atmosfera na forma de moléculas de dióxido de carbono e no solo na forma de óxidos de ferro. Também seria possível extrair quimicamente este oxigênio e transformá-lo em gás próprio para respirar.
Outra utilidade do hidrogênio e do oxigênio é como combustível de espaçonaves.
Hoje já existem projetos para testar a obtenção destes elementos in loco.
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