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Uma Empresa do Espaço

A implementação recente da Alcântara Cyclone Space, uma bi-nacional Brasil-Ucrânia, para fabricar foguetes criada (no papel) em 2006 envolve questões complexas. Esta complexidade econômica e política passa longe dos aspectos científicos e tecnológicos. Do ponto de vista técnico a colaboração na área espacial sempre será uma boa pedida. O mercado de lançamento de satélites está crescendo muito e termos uma empresa brasileira seria muito bom para o país.

Entretanto há todo um histórico que envolve agências brasileiras militares e civis que por anos batalham pelo desenvolvimento de um programa espacial genuinamente brasileiro. Algumas destas instituições consideram a bi-nacional mais um concorrente para o limitado orçamento espacial brasileiro.

Curiosamente, esta história começa pouco antes do acidente trágico com o VLS (Veiculo Lançador de Satélites), protótipo de foguete nacional. Em 22 de agosto de 2003, uma explosão destruiu o foguete e sua plataforma de lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara, Maranhão. No mesmo dia havia uma equipe de ucranianos visitando o Brasil visando o lançamento da família de foguetes Cyclone a partir do Brasil.

A Base de Alcântara é o melhor lugar do mundo para este fim devido a sua localização próxima ao Equador e com mar ao leste. Havia a ideia de substituir um dos estágios do VLS por um modelo Cyclone. Agora já se fala em um foguete maior e inteiramente novo: o Cyclone 4. A realização da ideia de colaboração espacial com a Ucrânia foi menos afetada pelo acidente de Alcântara do que pela crise econômica mundial.

Esperemos que uma parceria deste tipo traga a experiência espacial que falta ao Brasil e que a Ucrânia herdou da antiga URSS.  Tomara que isto não inviabilize projetos como o do VLS, tão importante para o desenvolvimento da astronáutica nacional.

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