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Coluna do Astrônomo

Ligue os pontos: ache um triângulo no céu

Uma das curiosidades celestes do verão pode ainda ser contemplada nas noites quentes do mês de março: o “Triângulo do Inverno”. Esse é o nome do grupo de estrelas tema deste blog. Opa, inverno?! Antes que você comece a se questionar, achando que o astrônomo “trocou as bolas”, já antecipo: não é um engano. 

Enquanto é verão no nosso hemisfério (o sul), lá no hemisfério norte, é inverno. Triângulo do Inverno é como o nosso grupo de estrelas é conhecido no hemisfério norte. Já no nosso hemisfério ele não tem um nome específico. 

Antes de mais nada, precisamos esclarecer, o Triângulo do Inverno não é uma constelação, mas um dos melhores exemplos de asterismo. Os asterismos são grupos de estrelas que formam padrões muitas vezes mais fáceis de identificar do que várias das 88 constelações. Um asterismo bem conhecido entre nós, é o grupo conhecido como “Três Marias”, na constelação do Órion.

Em nosso hemisfério, o Triângulo do Inverno é mais facilmente observado entre os meses de janeiro e março. É formado pelas estrelas Betelgeuse na constelação do Órion, Sírius em Cão Maior, e Procyon em Cão Menor. As três estrelas são bem brilhantes, e dispostas de maneira a formar um triângulo no céu. Por volta das 20h, nas noites do mês de março, a figura será facilmente identificada.

O que você acha de tentar identificar o Triângulo do Inverno no céu? Como bônus você poderá identificar as constelações onde estas estrelas estão localizadas, como um jogo de ligue os pontos. A carta celeste abaixo é para as 20h do dia 15 de março, e poderá ser usada sem problemas durante todo o mês de março, sempre por volta do mesmo horário.

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Carta celeste para às 20h ao longo do mês de março. Nesse horário o grupo estará bem alto no céu. À medida que a noite avançar, a dica é olhar na direção oeste (poente). O Triângulo do Inverno está indicado em vermelho.

Mas por onde começar? Vá para um local onde você possa ver o céu, sem muita luz urbana, e com o horizonte bem amplo (sem prédios ou montanhas). Você provavelmente sabe identificar as “Três Marias”, certo? Então comece por elas, e estará na constelação de Órion. Ela está bem alta no céu, por volta das 20h. Encontre a estrela Betelgeuse, bem brilhante e de cor avermelhada, e você terá um vértice do triângulo. Agora não tem como errar: um pouco para o sul, e você chega na estrela Sirius. Ela é a estrela mais brilhante do céu noturno e é, também, o segundo vértice do nosso triângulo. Por fim, um pouco para o norte, você encontrará outra estrela brilhante, Procyon, e o triângulo estará completo.

Betelgeuse é uma estrela gigante vermelha que está a uma distância de 650 anos-luz. Quando estiver olhando para ela, estará diante de um gigantesco corpo celeste, que possui um diâmetro de 350 milhões de quilômetros. Tão grande que é maior que a órbita da Terra ao redor do Sol! Sírius está bem mais próxima de nós: “apenas” 8,6 anos-luz. Ela, na verdade, é uma estrela dupla, mas a companheira não é fácil de observar, pois é muito fraca e está muito perto da estrela principal. Procyon é uma estrela amarelada localizada a cerca de 11 anos-luz.

O Triângulo do Inverno é um dos alvos prediletos para os habitantes do hemisfério norte. Alguns mais entusiasmados, obtêm fotos bem bacanas, como a abaixo, usando a natureza como cenário. A propósito, você consegue identificar o Triângulo do Inverno na foto? Uma dica: a disposição das constelações muda radicalmente em função da latitude do observador, então não espere que o Órion esteja “deitado” como na carta celeste acima, que foi feita para a latitude do Rio de Janeiro!

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Foto obtida em Lake Annette / Jasper National Park, Alberta, em 25/10/2015.
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Coluna do Astrônomo

Vamos “caçar” satélites?

Todas as quartas-feiras, a partir das 18h30min, o Planetário disponibiliza, de forma gratuita, seus telescópios ao público para a observação de objetos celestes. Esta é uma de minhas atribuições mais prazerosas como astrônomo da Fundação Planetário: atuar na observação pública do céu. É uma atividade lúdica, que permite ao visitante a observação da Lua, dos planetas e das nebulosas, sob a supervisão de astrônomos. Durante as atividades, é comum as pessoas fazerem perguntas e surgir debates bem interessantes.

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Cúpulas dos telescópios da Fundação Planetário.

Infelizmente, alguns fatores podem atrapalhar e inviabilizar a observação do céu: céu nublado ou parcialmente encoberto, que impedem a realização da atividade. Além disso, nem sempre temos no céu a Lua ou algum planeta. Foi esse o caso da observação no dia 22/02/17. Sem Lua, sem planetas e, ainda por cima, uma fina nebulosidade. Por sorte, estava prevista a passagem da Estação Espacial Internacional durante o horário da observação do céu, e o público foi brindado com uma bela e intrigante visão.

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Estação Espacial Internacional – ISS

Pouca gente sabe, muitos talvez até já tenham visto sem saber o que era, mas é possível observar a Estação Espacial Internacional (ISS – sigla em inglês para International Space Station) numa noite de céu aberto. E o melhor, sem o auxílio de telescópio ou de binóculo.

Ela gira ao redor da Terra numa altitude de 400km, dando uma volta completa em cerca de 1h30m. Graças ao seu tamanho, essa “casa” espacial de mais de 500 toneladas, consegue refletir para a Terra uma boa quantidade da luz do Sol, tornando-a um alvo brilhante para o observador. Pois bem, na noite do dia 22 de fevereiro, por volta das 19h22min a estação surgiu bem visível rumando na direção Norte-Sul, e assim permaneceu por cerca de seis minutos, caminhando por entre as estrelas. Era como uma estrela, porém bem mais brilhante e em movimento. Uma visão inesquecível para quem estava no Planetário naquele momento.

Interessante não é? Que tal você tentar observar a passagem da ISS? Além de se aproximar um pouco do mundo da tecnologia espacial, você acabará aprendendo também um pouco sobre identificação das constelações e das estrelas mais brilhantes.

A órbita da ISS pode ser acompanhada por qualquer um que tenha um computador ou smartphone, e acesso à internet. Aliás, fique sabendo que não só a ISS pode ser vista. Outros satélites relativamente brilhantes podem ser observados num céu sem nuvens e, de preferência, sem Lua. O aplicativo que uso para monitorar a passagem dos satélites é o Heavens Above (http://www.heavens-above.com/), que produz uma carta celeste para o horário de cada passagem. A carta que ele gerou para esta passagem da ISS pode ser vista abaixo.

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Trajetória da ISS para o dia 22 de fevereiro de 2017.

Repare que a trajetória da ISS no céu é identificada por uma linha que cruza toda a carta e passa por várias constelações, como o Touro, o Órion e o Cão Maior. Alguns horários são colocados, para ajudar a achar o satélite no céu. Como você já deve ter percebido, é necessário um conhecimento mínimo sobre as constelações. Nada muito complicado, uma vez que você pode imprimir a carta celeste e compará-la diretamente com o céu. Com o tempo, conhecendo melhor o céu e o aplicativo, você poderá se programar com antecedência e, quem sabe, capturar uma bela foto como a abaixo, obtida na Nova Zelândia, durante uma passagem da ISS em 2014.

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Crédito: Andrew Caldwell

Em breve farei uma apresentação detalhada da versão do Heavens Above para computador, celulares e tablets, com dicas para o caçador de satélites iniciante.

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Coluna do Astrônomo

Júpiter em oposição

 

Por Paulo Cesar R. Pereira, astrônomo

 

 

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, e também, o segundo planeta mais brilhante, depois de Vênus. A observação por meio de um pequeno telescópio permite a observação da sua atmosfera, totalmente coberta por nuvens que envolvem o planeta, inclusive a grande “mancha vermelha”. 

 

Com pequenos instrumentos é também possível observar seus quatro maiores satélites (Io, Europa, Ganimedes e Calisto), e refazer as famosas observações realizadas por Galileu Galilei em 1609.

 

Ao longo dos meses de março e abril, teremos condições bem favoráveis para a observação desse belo planeta. Isso por conta do fenômeno chamado “oposição de Júpiter”, que atingirá o seu ápice no dia 8 de março próximo.

 

Durante a “oposição de Júpiter”, que ocorre a cada 13 meses aproximadamente, Júpiter fica oposto ao Sol em relação à Terra. Como resultado, Júpiter fica bem mais brilhante e o seu tamanho aparente aumenta como resultado da aproximação (Júpiter estará a 663 milhões de quilômetros da Terra). Além disso, o fenômeno faz com que o planeta gigante seja visível ao longo da noite inteira.

 

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O planeta poderá ser observado mesmo sem o uso de instrumentos, bastando olhar na direção do leste (nascente), a partir das 19h15min. A carta celeste abaixo apresenta a localização de Júpiter no dia 8 de março às 21h. Aproveite a ocasião para identificar algumas constelações. Boa observação!

 

Por Paulo Cesar R. Pereira, astrônomo

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Planetas no céu!

A partir de agora, e até o fim de fevereiro, os planetas visíveis a olho nu – Júpiter, Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio – podem ser vistos todos juntos no céu na madrugada, antes do nascer do Sol. Se você tiver tempo, comece a acompanhá-los no dia 23 de janeiro a partir das 22h22min, quando Júpiter, o primeiro deles, aparece no céu na direção do leste.

Depois dele, neste dia, surgem Marte (0h51min); Saturno (2h54min); Vênus (3h59min); e finalmente Mercúrio (5h13min). Este último é mais difícil de observar por estar mais próximo ao Sol e, por isso, fica menos tempo no céu e bem mais próximo do horizonte. Plutão também estará por ali, mas este planeta-anão só é observado com telescópios profissionais. Mas o conjunto ainda vai ter a companhia brilhante da Lua, que em alguns dias dará o ar da sua graça, dependendo da sua fase, passeando por entre eles (Lua Cheia nos dias 23/1 e 22/2).

É muito interessante observar o lento movimento que os planetas farão, dia após dia, em relação às estrelas, principalmente Mercúrio e Vênus (Marte se deslocará menos, enquanto Júpiter e Saturno menos ainda). Boas observações!

 

Aplicativos uteis:

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.escapistgames.starchart&hl=pt_BR

http://www.stellarium.org/

http://www.heavens-above.com/main.aspx?Loc=G%E1vea&Lat=-22.983&Lng=-43.233&Alt=71&TZ=EBST

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Estrelas e… mais estrelas

Por Fernando Vieira

O começo das noites de novembro não é dos mais favoráveis à observação, não há muitas estrelas brilhantes, nem grupos de fácil identificação. A constelação do Escorpião está próximo ao horizonte oeste, já Órion, Cão Maior e Touro estão ainda muito próximas ao horizonte leste.

Se você tiver a sorte de contemplar o céu desta época num local afastado dos centros urbanos, livre da poluição luminosa, talvez você consiga observar a Pequena Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. Pertinho desta localiza-se o belo aglomerado NGC104, também conhecido por 47 Tucanae. Embora visível a olho nu, quando observado sob um céu bem escuro como uma mancha esbranquiçada, é com um telescópio que é revelada sua natureza: é constituído por milhares de estrelas. O  NGC104 pertence à classe dos aglomerados globulares. Dos cerca de 150 que existem em nossa galáxia ele é o segundo mais destacado, só sendo superado pelo Omega Centauri, visível não muito longe da constelação do Cruzeiro do Sul.

Veja no link abaixo a localização do NGC104.

https://www.fourmilab.ch/cgi-bin/Yourtel?lat=65.1095&ns=South&lon=338.575&fov=50.000&z=1


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Lua e Vênus no céu

 

Fotografia tirada pelo Astrônomo Fernando Vieira. Dá para ver crateras na Lua.

 

No domingo, dia 8 de setembro de 2013, foi possível observar uma configuração bem interessante no céu. E não foi apenas aqui no Rio, mas no Brasil inteiro. A Lua, no seu rápido movimento ao redor da Terra – completando uma volta em aproximadamente 27 dias -, move-se entre as estrelas e os planetas de forma visível. E isso pode ser visto neste dia 8. Quem observou o céu, no início da noite pode ver a Lua se aproximando de Vênus e, depois, quase se “tocarem”. Nas imagens a seguir, feitas pelos astrônomos do Planetário, com câmeras caseiras, mostram dois momentos.

 

Fotografia tirada pelo Astrônomo Luís Guilherme Haun de um celular.

 

No dia seguinte, 9 de setembro, a Lua já havia se deslocado bastante, se afastando de Vênus e se aproximando de Saturno. Como o celular não tinha resolução suficiente, não foi possível capturar o planeta Saturno, pois seu brilho não é tão intenso, mas foram feitas algumas imagens em que aparecem a Lua e Vênus bem mais distantes, como esta a seguir.

 

Fotografia tirada pelo Astrônomo Luís Guilherme Haun de um celular.

 

No fim deste mês, em 28 de setembro, teremos outra configuração interessante. A Lua ficará próxima ao planeta Júpiter, desta vez de madrugada – a partir das 2h. Neste dia deve-se olhar para o lado do nascer do Sol. Veja uma simulação de como estará o céu às 3h, com os dois astros citados e, acima deles, a constelação de Órion com as Três Marias. Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno, está à direita desta imagem (seguindo as Três Marias) na constelação do Cão Maior, e a estrela avermelhada à esquerda (neste mesmo alinhamento) é Aldebaran, na constelação do Touro.

 

Crédito: The Sky

 

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Desvendando fenômenos lunares

 

A ideia mais comum é que a Lua é apenas uma bola de rocha inerte e sem graça. No entanto, desde muito tempo, a observação da Lua tem trazido alguns desafios aos astrônomos. Em 1787, o astrônomo inglês William Hershel (1738-1822) documentou três manchas vermelhas e brilhantes em meio à parte escura do disco lunar. Hoje, sabemos que existe uma finíssima camada de gases recobrindo a superfície lunar. Esta camada é tão rarefeita que nem é considerada atmosfera. Estes gases podem ser provenientes do vento solar ou ter origem radioativa. Mas esses gases não são suficientes para explicar aqueles clarões.

 

Apesar de não dispor do dinamismo de um astro dotado de uma atmosfera, a Lua está longe de ser uma superfície totalmente imutável e monótona. Desde a observação de Hershel, um longo histórico de brilhos e mudanças de cor foi se formando ao longo dos anos de observação lunar. Os relatos mais interessantes e recentes datam das missões Apollo. Os astronautas americanos também perceberam luminescências na Lua. Alguns destes fenômenos podem ser explicados por impacto de meteoritos, outros sugerem algum tipo de emanação gasosa ou poeira refletindo a luz solar. Estes eventos foram chamados de fenômenos transientes lunares e identificados pela sigla TLP (do inglês transiente lunar phenomenon).

 

Dentro do seu programa de exploração robótica lunar, a NASA lançou semana passada a sonda LADEE (Lunar Atmosphere and Dust Environment Explorer) a bordo de um foguete Minotaur V. A missão tem o objetivo de estudar a rarefeita camada de gases que recobre a Lua e verificar a possibilidade da presença de poeira em suspensão eletrostática. A gravidade lunar é tão pequena que a poeira carregada eletricamente (pelo vento solar, por exemplo) pode flutuar acima do solo e refletir a luz do Sol. Isto explicaria muitos relatos de TLP.

 

Após 30 dias de viagem, a sonda deve atingir sua órbita bem próximo à superfície lunar, onde deve passar uns 100 dias mapeando partículas de poeira e traços de gases rarefeitos. Talvez séculos de mistério lunar possam ser desvendados nos próximos meses.

 

Links pra saber mais:

http://nssdc.gsfc.nasa.gov/nmc/spacecraftDisplay.do?id=LADEE

http://pt.wikipedia.org/wiki/LADEE

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O celular e o céu

Olhar para o céu está cada vez mais difícil para as pessoas que vivem nas grandes cidades por causa da poluição luminosa e atmosférica.

O que você diria, então, de tirar fotos dos astros? Somente aqueles aficionados em Astronomia, com câmeras poderosas e telescópios, é que se aventuram nesta atividade?

Se o objetivo é tirar fotos como aquelas que vemos nos livros e na internet realmente são necessários equipamentos e técnicas mais sofisticados. Mas se você tiver uma câmera ou um celular com mais recursos poderá tentar. Talvez você se surpreenda com o resultado.

Estou falando isso porque, apesar de astrônomo profissional, comecei a pesquisar o que uma pessoa comum poderia conseguir com um celular. Isso mesmo! Meu celular tem uma boa câmera, com 12 mega pixels e lente Zeiss. Além disso, comprei umas lentes sobressalentes que melhoram o alcance e dão alguns efeitos.

Comecei fazendo fotos da Lua apenas apontando meu celular para ela. O resultado ainda não é o ideal, mas promete. A primeira imagem mostra que a Lua está em fase (21%) e os três objetos próximos, fazendo um triângulo, são: a estrela Spica (a mais próxima da Lua); Saturno (à direita); e Marte (em cima).

 

Na segunda imagem utilizei o zoom da câmera junto com uma das lentes sobressalentes, que também tem zoom. Aumentei em quatro vezes o tamanho natural da câmera. A Lua também estava com 21% de fase, que aqui fica bem evidente.

Depois acoplei a câmera à ocular de um telescópio do Planetário, as imagens ficaram bem melhores. Podemos ver detalhes da Lua, como crateras e sombras nas mesmas, além dos mares que são mais escuros.

Comecei recentemente a me aventurar em conseguir uma boa imagem de Saturno, com a câmera acoplada ao telescópio. Até que não está mal, não é? Podemos ver os anéis de Saturno.

O problema maior que encontrei é a estabilidade da câmera. É difícil mantê-la parada e ter uma boa nitidez. A cada quatro tentativas de fotografar, apenas uma deu um resultado satisfatório. E você? Não se anima? Vou continuar neste desafio. E, se você quiser nos enviar alguma foto será bem-vindo!

Aproveite o dia de Observação do Céu aqui no Planetário para admirar o céu e os objetos celestes. Fique por dentro das novidades da Astronomia e do Planetário curtindo nossa fanpage no Facebook, e seguindo o Twitter e o Twitter Infantil.