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Coluna do Astrônomo

Água em Marte

Notícia recente: Confirmados indícios de água líquida em Marte. Apesar de ser água subterrânea muito salgada e fria, a notícia tem uma importância enorme. Acompanhado de outros indícios, a possibilidade de existência de vida ganha um grande reforço.

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Água Extrassolar

Há mais ou menos sete anos-luz daqui da Terra, existe um objeto curioso que ainda não tem um nome propriamente dito. Este corpo celeste é denominado WISE 0855–0714. Não é exatamente um planeta, pois não gira ao redor de estrela. Não é uma estrela no sentido mais estrito da palavra, pois não produz luz através de fusão nuclear em seu interior. É como se fosse uma estrela que falhou: uma estrela que, em seu processo de formação, não alcançou massa suficiente para fundir hidrogênio em hélio de forma contínua. Chamamos este tipo de objeto de anã marrom. Este tipo de objeto poderia ser classificado, pela sua massa, abaixo das pequenas estrelas e o acima dos grandes planetas gasosos. Estes corpos emitem pouco na faixa da luz visível e mais no infravermelho.

Recentemente, a busca de água fora do Sistema Solar teve um avanço considerável. Um grupo de astrônomos do Instituto Carnegie, em Washington (EUA), usando um telescópio do observatório de Las Campanas, no Chile, conseguiu identificar, com muita dificuldade, indicações da existência de nuvens de cristais de gelo nesta anã marrom. Estas nuvens também são encontradas em planetas gigantes gasosos como Júpiter e Saturno. Usando as mesmas técnicas em um telescópio infravermelho mais potente poderiam identificar água em planetas rochosos do tipo da Terra. Se as previsões de lançamento do Telescópio Espacial James Webb estiverem certas, em 2018, provavelmente, teremos novidades sobre o assunto.

 

Link de interesse:

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/09/15/nuvens-de-agua-fora-do-sistema-solar/

http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2014-127

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Marte: lava em lugar de água?

 

No século XIX, muito se falava sobre a possibilidade de existir vida em Marte. Estas ideias baseavam-se nas observações visuais de dois astrônomos: o italiano Giovanni Schiaparelli (1835-1910) e o norte-americano Percival Lowell (1855-1916). Eles julgaram ver o que chamaram de canais na superfície marciana. Deduziu-se que eram canais artificiais construídos por uma pujante civilização extraterrestre para irrigar o planeta árido. A água do degelo das calotas polares deveria correr através destes canais.

 

Entretanto, com a melhoria dos telescópios e o uso da fotografia, ficou provado que os riscos e as linhas, desenhados por aqueles astrônomos, não passavam de ilusão de ótica. Com a chegada das primeiras sondas ao planeta vermelho, fotos de alta resolução revelaram o que parecem ser leitos secos de rios e vales. Novamente a hipótese da ação da água ganhou força. Água corrente teria marcado o relevo marciano no passado?

 

Recentemente, uma análise de fotos tiradas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) oferece outra explicação para o relevo acidentado. Vales e canais marcianos em diversas áreas, principalmente no Vale Marineris, parecem ser de origem vulcânica e não produzidas por erosão pela água. Os “canais” seriam antigos túneis de lava que teriam desabado e formado os cânions e depressões no terreno primitivo de Marte.

 

A hipótese da erosão hídrica do Vale Marineris pode não corresponder à realidade. Contudo, isso não exclui a existência de água no passado. Outras evidências químicas do solo marciano sugerem a presença de um raso oceano há milhões de anos.

 

Links de interesse:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/estudo-sugere-que-lavas-formaram-os-vales-e-canais-de-marte,1a3d1144c5966410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

http://theconversation.com/lava-not-water-formed-canyons-on-mars-27350

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_em_Marte

 

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Água Lunar e Oxigênio Marciano

 

Não há dúvida que viagens tripuladas interplanetárias são muito mais dispendiosas que qualquer missão automática. Um dos principais problemas que dificultam uma missão destas é levar água potável e atmosfera respirável para manter vivos os astronautas. Imagine quantos litros de água serão necessários por pessoa numa viagem de mais de dois anos. Mesmo reciclando a urina, seria um volume considerável a ser estocado em tanques. Imagine quanto espaço isso ocuparia. E para absorver o dióxido de carbono (CO2) e fornecer oxigênio (O2) para respiração? A solução mais simples seria obter estas substâncias ao longo do caminho. Sabemos hoje que hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo e o principal componente da água. Mesmo a água e o oxigênio são comuns em nosso Sistema Solar.

 

Na Lua há indícios de água, na forma de gelo, em crateras próximas aos polos, onde a luz solar nunca bate. Mas, mesmo que esta água seja pouca, existe água em lugares menos óbvios, mas abundantes: nas rochas lunares. Sim, é possível tirar água da pedra. Não é fácil. Seria necessário triturar rochas, aquecê-las, recolher o vapor e depois condensá-lo gota a gota.

 

Em Marte temos o elemento oxigênio na atmosfera na forma de moléculas de dióxido de carbono e no solo na forma de óxidos de ferro. Também seria possível extrair quimicamente este oxigênio e transformá-lo em gás próprio para respirar.

 

Outra utilidade do hidrogênio e do oxigênio é como combustível de espaçonaves.

 

Hoje já existem projetos para testar a obtenção destes elementos in loco.

 

Mais alguns links interessantes:

 

http://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/41866-nasa-pretende-produzir-oxigenio-em-marte-e-agua-na-lua.htm

 

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/09/cientistas-britanicos-sugerem-que-agua-lunar-surgiu-antes-da-terra.shtml

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Foguetes de água

Quem já não brincou (ou pelo menos ouviu falar) com foguetes impulsionados por água? Isso mesmo, um foguetinho de plástico, que pode ser substituído muito bem por uma garrafa pet de dois litros (essas de Guaraná, Coca-cola, etc.), onde se coloca água e injeta-se ar no seu interior. É uma brincadeira gostosa e instrutiva, pois a teoria dos foguetes está toda ali.
Existem diversas experiências que se pode executar, depois que já se tiver prática  no lançamento simples: podemos calcular a altura que a garrafa atinge; podemos analisar o que acontece quando se coloca um bico na garrafa pet… E que tal se colocarmos aletas na base da garrafa? Será possível fazer mais de um estágio, como nos foguetes de verdade? A resposta é sim. Como podemos ver, são muitas as opções que temos e, de uma simples brincadeirinha, vamos parar numa coisa mais séria, pelo menos num hobby bem legal. Existem várias referências na internet sobre o assunto.
É importante salientar que essa prática deve ser feita com  muita SEGURANÇA, pois um foguete desses sobe bem alto e, se ele cair na rua, pode provocar acidentes. O foguete em si, na sua subida, pode machucar. Enfim, devemos tomar bastante cuidado em todo esse processo.
Para aqueles que realmente quiserem experimentar …  Bom Voo!!