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Qual utilidade prática da pesquisa espacial?

Por que gastamos tanto dinheiro com a exploração espacial quando temos tantos problemas aqui na Terra?

Antes das grandes navegações, que aproximaram o Novo Mundo (as Américas) da Europa, não havia batatas fora de alguns países da América Andina. A batata foi levada para a Europa por volta de 1570 e se tornou um dos vegetais mais usados no mundo, tornando-se a base alimentícia de vários países. A Irlanda, por exemplo, dependia tanto da cultura da batata que uma praga em 1840 deixou a população daquele país faminto. Vemos, então, um exemplo de um produto resultado da exploração marítima resolvendo problemas.

Mas o que isso tem a ver com pesquisa espacial? Encaro a exploração espacial como a expansão marítima europeia. A conquista de qualquer novo espaço é custosa para a humanidade. O investimento é alto, mas o retorno também. Imagine quantos recursos estão disponíveis somente no nosso sistema solar: energia solar abundante (quase inesgotável) e minérios preciosos. A mineração espacial poderia tornar a mineração na Terra algo desnecessário, poupando o meio ambiente de muitos problemas ecológicos (derramamento de petróleo, resíduos de minas, etc.). Com o tempo poderíamos transferir para o espaço praticamente todas as indústrias com seus resíduos tóxicos (onde não poderão fazer mal a ninguém). A Terra poderia se tornar uma região de fazendas e jardins. Na verdade, com a tecnologia hidropônica, até fazendas poderiam ser criadas em órbita ou na superfície de outros planetas. Dando oportunidade ao nosso planeta se recuperar de anos de extrema exploração.

Isso tudo sem falar nas tecnologias herdadas dos desenvolvimentos espaciais que contribuem pra sanar tantos problemas aqui na Terra. Para citar somente alguns, temos: computadores, sistema de controle ambiental (filtragem de água e ar, controle de temperatura e umidade etc.), os produtos sintéticos (vestimentas, utensílios, alimentos etc.), telecomunicações, previsão meteorológica, sensoriamento remoto (de florestas, rios, cidades etc.), painéis solares, próteses ortopédicas e robôs diversos. É uma lista sem fim. Imagine quantas vidas já foram salvas ao prevermos furacões e estiagens via satélite.

Talvez você ache tudo isso muito fictício, distante e sonhador. Mas todas as grandes mudanças começaram assim. Isto me lembra de uma canção de Belchior (Era Uma Vez Um Homem E O Seu Tempo, 1979):

Espacial

“Olha para o céu: tira teu chapéu
Pra quem fez a estrela nova – que nasceu
Traz o teu sorriso novo espacial
Pra quem fez a estrela artificial
Eu sei que agora a vida deixa de ser vã
Pois há mais luz na avenida
E mais um astro na manhã
Quem volta do seu campo ao sol poente, vem dizer
Que a estrela é diferente e faz o trigo aparecer”

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