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O Marciano

Estreou ontem nos cinemas brasileiros o filme “Perdido em Marte” (“The Martian”, 2015, de Ridley Scott). Estrelado por Matt Damon e ambientado, obviamente, no Planeta Vermelho, o filme é muito bom. Simples assim!

Mas ele é cientificamente correto? Incrivelmente, sim! Digo “incrivelmente” porque a última fanfarra que tivemos no cinema que se vendia como um filme altamente científico (sim, estou falando de “Interestelar”, do Christopher Nolan) era bem pretensioso e, ao final (sem spoilers por aqui… vá ver o filme!), jogava fora a boa ciência para abraçar uma reviravolta improvável e inverossímil.

A ciência em “Perdido em Marte” é sólida e as pequenas concessões feitas foram publicamente admitidas pelo diretor e “abençoadas” pela NASA que, em última análise, declarou: “se isso é tão importante para a trama, vá em frente. Afinal é só um filme”. O fato em questão (que é realmente o catalisador do filme inteiro, então é MUITO importante para a trama) é a violência da tempestade marciana, que deixa nosso herói sozinho em Marte.

Outro pequeno buraco científico, que não afeta em nada a história, mas definitivamente afetaria o orçamento da produção, é a questão da gravidade local. Vemos os atores caminhando em Marte como se tivessem o mesmo peso que teriam na Terra, e isso não é correto. Mas, como já disse, isso não afeta a trama e de modo algum atrapalha o filme.

O que eu menos gostei foi a tradução do título para o português! “O Marciano”, que seria a tradução literal e correta, diz muito mais sobre a trama e o estado de espírito do personagem vivido por Matt Damon do que “Perdido em Marte”. Em momento ele se sente “perdido”! Apesar dos percalços e revezes, ele sempre busca soluções lógicas e científicas para seus problemas, e sempre as encontra, de forma por vezes inusitada.

Que soluções são essas? Não digo para não estragar as surpresas do filme. O que digo é o que já disse: o filme é muito bom! Recomendo!

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