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Desmistificando o Sol

O Sol é uma estrela de quinta grandeza, e esta enorme bola de fogo é o centro do Sistema Solar. Esta frase curta é uma amostra clara de como, algumas vezes, são passadas as informações a respeito da nossa estrela sem que haja uma preocupação com o conteúdo transmitido ou, até mesmo, de tornar mais fácil a compreensão para quem aprende. Ela não foi retirada de nenhum texto específico, mas representa uma miscelânea do que constantemente pode ser encontrado em sites na internet ou, algumas vezes, em livros didáticos.

Afinal de contas, o que é uma estrela de quinta grandeza? Quão grande é a nossa estrela central? E do que é feito o Sol? Essas e outras perguntas ficam ecoando na cabeça das pessoas que se deparam com essas afirmações mais comuns sobre o Sol, mas não têm a formação necessária para questioná-las, e acabam simplesmente aceitando-as e, às vezes, transmitindo-as. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer que o Sol é uma estrela de quinta grandeza? Muitos dizem isso. Já vi em filmes, novelas, poesias, etc. Mas o que isso quer dizer? É bom ou ruim? Significa que o Sol é muito grande? Ou que ele é muito brilhante? Na verdade, nem uma coisa, nem outra. Significa dizer que o Sol é, o que nós consideramos no nosso dia-a-dia, uma estrela de pouco brilho. O termo grandeza não é mais usado em Astronomia, tendo sido substituído por magnitude. E a magnitude de um objeto celeste está diretamente associada ao seu brilho. Existem três tipos de magnitude, mas vamos abordar aqui dois deles: a magnitude aparente e a magnitude absoluta.

A magnitude aparente diz respeito ao brilho do astro no céu exatamente como o vemos a olho nu. Se ele é brilhante, o valor de sua magnitude aparente é baixo, podendo apresentar até valores negativos se o astro for muito brilhante, posto que a escala de magnitudes é decrescente. O astrônomo grego Hiparco de Nicéia (séc. II AEC) idealizou essa escala de magnitudes intencionalmente desta forma. Sua meta era classificar as estrelas mais brilhantes na primeira posição, e aquelas com brilho mais tênue ocupariam a sexta posição na escala (como num pódio de premiação, por exemplo). Posteriormente, seus limites, tanto superior quanto inferior, foram expandidos.

Assim, o Sol, como astro mais brilhante do céu, tem uma magnitude aparente de -26,7. Já Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno, tem -1,5. O limite máximo de magnitude aparente que o olho humano consegue observar é cerca de 6. No caso da magnitude absoluta, devemos levar em consideração o brilho do objeto a uma distância padrão preestabelecida que é de 32,6 anos-luz. Para se ter uma idéia, o Sol a essa distância teria magnitude 4,8, isto é, seu brilho reduziria muito na escala absoluta! A estrela Sirius, por sua vez, tem magnitude absoluta 1,4.

Toda essa explicação foi necessária para chegarmos à solução da expressão quinta grandeza, pois é baseada na escala de magnitudes absolutas que ela surgiu. Para isso, basta arredondarmos 4,8 e dizer que o Sol é uma estrela de magnitude absoluta 5 ou, no linguajar popular, de quinta grandeza. Percebam que isso quer dizer que o Sol é uma estrela débil, visto que, ao considerarmos todas as estrelas a uma mesma distância, seu brilho rivalizará com o das mais fracas estrelas.

Tal fato nos remete então a uma outra questão associada: qual o tamanho do Sol se comparado a outras estrelas? Quando visto no céu, ele apresenta um disco bem grande ao compararmos com as demais estrelas. Mas, então, isso quer dizer que nossa estrela é maior que todas as outras? Com o conceito de magnitude compreendido, essa pergunta fica mais simples de ser respondida. O Sol está longe de ser a maior estrela que conhecemos. Ao contrário, é uma estrela pequena se comparada com as demais. Se pudéssemos pôr todas as estrelas alinhadas a uma mesma distância, o astro rei ficaria modesto ao lado das gigantes que existem espalhadas pelas galáxias. Que fique registrado que a situação muda extremamente quando comparamos o Sol com os planetas do Sistema Solar. A título de ilustração, é bom destacar que caberiam cerca de 1.300.000 planetas Terra dentro dele, ou seja, nossa estrela é muito maior que nosso planeta!

Outra dúvida bastante comum é: do que o Sol é feito? Seria ele uma bola de fogo? Essa é uma questão um pouco mais elaborada, pois remete a uma palavra que muito já ouviram falar, mas poucos sabem exatamente o que é: o Sol é feito de plasma. E o que é plasma? É o quarto estado da matéria, melhor compreendido quando associado a um gás submetido a altíssimas temperaturas, de forma que os átomos que o compõem começam a perder elétrons tornando-se íons. Uma boa forma de se entender o plasma como um estado fundamental da matéria é acompanhar a seguinte linha de raciocínio: ao aquecermos um sólido, obtemos algo no estado líquido; se adicionarmos mais calor ao líquido, ele se transformará em gás; e esse gás ao ser submetido a temperaturas elevadíssimas, se torna plasma, a matéria que compõe o Sol! Para simplificar as coisas, podemos resumir dizendo que o Sol não é uma bola de fogo, mas sim uma bola de algo muito mais quente que o gás.

Obviamente, existem outros pontos curiosíssimos para serem abordados ainda sobre nossa estrela, mas como a intenção era esclarecer apenas o conteúdo da primeira frase: O Sol é uma estrela de quinta grandeza, e esta enorme bola de fogo é o centro do Sistema Solar, vamos deixar para uma outra oportunidade novas discussões a esse respeito. Se bem que o Sol não está exatamente no centro do Sistema Solar.


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