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À procura de novos mundos

“A C.B.S. interrompe seu programa para anunciar aos ouvintes que um meteoro de grandes dimensões caiu em Grovers Hill, no Estado de Nova Jersey, a algumas milhas de Nova York”. Marcianos haviam invadido a Terra. O pânico estava instalado: pessoas se despediam dos familiares por telefone, rezavam e choravam. Ambulâncias e polícia foram acionadas. Ninguém sabia o que fazer para se defender de uma destruição em massa. O fim dos tempos estava chegando!

Esse caos todo ocorreu em 30 de outubro de 1938. Foi uma brilhante interpretação de um clássico da literatura de H. G. Wells transformado em uma novela radiofônica sobre uma invasão alienígena e que levou pânico à população norte-americana. Sons de tiros e pessoas gritando deram à encenação um tom de realismo incrível.
Ainda não temos certeza se Marte possui vida, mas se ela se mostrar presente será na forma microscópica. Mas a procura por seres alienígenas (aqui falo de seres inteligentes) sempre ocupou o imaginário popular e o científico. No campo da ficção, vários filmes foram feitos a respeito. Já a ciência, especificamente a Astronomia, empenha esforços na procura de planetas iguais à Terra e até sinais de vida, através do projeto SETI.

O primeiro pronunciamento da descoberta de um planeta extrassolar foi feito em 1989. O planeta estaria orbitando uma estrela de nêutrons! Já em 1995, astrônomos europeus detectaram, ao redor de uma estrela da sequência principal – 51 Pegasus, um planeta, o que animou toda a comunidade científica. Desde então, já foram descobertos  cerca de 500 planetas orbitando outras estrelas que não o Sol (ver em http://exoplanet.eu/). A grande maioria deles são gigantes, comparados ao tamanho e à massa de Júpiter e de Saturno. Poucos possuem massa mais próxima da Terra (o menor com três ou quatro vezes a massa dela foi descoberto neste ano, 2010) e começaram a ser revelados há pouco tempo, a partir do ano de 2004.

É difícil ver um planeta diretamente, ou seja, fotografado ou observado por algum telescópio. Isso se deve a dois fatores principalmente. Primeiro, os planetas estão muito próximos da estrela para serem separados angularmente por qualquer instrumento de observação. O segundo fator é que os planetas são objetos muito pequenos, não têm luz própria e refletem pouca luz. Isso faz com que a estrela ofusque com seu brilho a tênue imagem dos planetas.

Então surge uma dúvida: como saber da existência destes pequenos mundos? Nossa tecnologia ainda não é suficiente para observá-los diretamente, mas a ciência avança a passos largos. Atualmente, temos algumas maneiras de descobrir planetas extrassolares: velocidade radial, trânsito, microlentes gravitacionais, imagem direta, pulsar, disco de poeira e astrometria.
Nos próximos artigos, falarei mais detalhadamente destes métodos e seus resultados.

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